Conheça as quatro temáticas que nortearão a exposição ‘Poetry of Time’, que contará o mundo da Van Cleef & Arpels desde 1906
De 12 a 20 de fevereiro, a Van Cleef & Arpels levará parte do seu encantador arquivo de relógios ao evento ‘Poetry of Time’, no Expo Hall B do Marina Bay Sands, em Singapura. E a jornalista Hillary Kang, da L´Officiel, analisou os quatro grandes temas que moldaram o mundo da Van Cleef & Arpels desde 1906, referenciando as peças que estarão em exposição. Confira.
Histórias de amor
Dizem que Alfred Van Cleef e Estelle Arpels compartilharam um desses romances lendários, do tipo que inspirou sonetos e peças ao longo do tempo. Não é de admirar que grande parte da Maison tenha sido informada por histórias de amor: veja o relógio secreto Aïda & Radamès, por exemplo. Inspirada em Aida – uma ópera famosa que foi cantada mais de mil vezes desde sua estreia em 1871 – esta fascinante peça de alta joalheria desmente a lenda do trágico romance entre uma princesa etíope e um comandante egípcio.
O relógio é feito de diamantes, ouro polido espelhado e um dilúvio de safiras azuis, turquesa e lápis-lazúli – ecoando as areias quentes do Egito e o famoso Nilo. A joia da coroa do relógio, uma safira de Madagascar de 5,93 ct, esconde um mostrador deslizante adornado com marchetaria de pedra – um aceno sutil ao romance secreto dos amantes.
Encantadoras fadas, bailarinas etéreas
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Louis Arpels, um dos cofundadores originais da Maison, era famoso por seu amor pelo balé. Ele costumava trazer seu sobrinho e futuro herdeiro Claude para apresentações na Ópera de Paris. Mais tarde, Claude continuaria o legado de seu tio colaborando com George Balanchine para criar Jewels, um balé de três atos que estreou no New York State Theatre, em 1967.
Da mesma forma, as fadas mantinham o mesmo tipo de fascínio etéreo pela Van Cleef & Arpels – como visto no relógio Lady Féerie. No entanto, as musas delicadas não impedem adições tecnológicas extraordinárias: em 2021, o relógio Lady Féerie ganhou o Prêmio Ladies’ Complication Watch no Grand Prix d’Horlogerie de Genève, uma cerimônia que muitos chamaram de ‘oscar da relojoaria’. A fada cravejada de diamantes usa sua varinha para indicar os minutos, graças a um movimento retrógrado desenvolvido exclusivamente para a marca, enquanto uma janela de madrepérola indica as horas que passam.
Mensagens das estrelas
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Em 2019, a Maison apresentou os relógios Lady Arpels Zodiaque Lumineux, a contrapartida feminina de uma coleção existente – inspirada nos 12 signos do zodíaco ocidental. Como a coleção original era para homem, os relógios Lady Arpels Zodiaque Lumineux utilizam um módulo especial de luz sob demanda que permite a geração mecânica de energia elétrica: ao pressionar um botão, as contas de esmalte translúcido no mostrador do relógio acendem a constelação correspondente.
Essas figuras simbólicas são adornadas com pedras preciosas e esmalte, usando tons que correspondem ao elemento de cada signo: os signos de água, como peixes, deslizam com safiras azuis e contas de esmalte azul translúcido, enquanto os signos de fogo, como áries, recebem pedras como safiras amarelas e espessartite granadas.
De flora e fauna
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Não é apenas a beleza da natureza que a Van Cleef & Arpels se encanta – é o estado constante de metamorfoses da flora e da fauna que eles admiram e pretendem encapsular. O complexo relógio Dahlia secrète tem onde dezenas de corolas de ouro amarelo e diamantes envolvem um diamante central; o relógio de alta joalheria exigiu mais de 1.000 horas de trabalho para ser concluído. Um sistema de articulações sutis dá movimento a cada pétala individual quando tocada, dando ao relógio a ilusão de ser uma flor viva e trêmula.
