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Compra da Tiffany pela dona da Louis Vuitton se transforma em batalha jurídica

Compra da Tiffany pela dona da Louis Vuitton se transforma em batalha jurídica

Compra da Tiffany pela dona da Louis Vuitton se transforma em batalha jurídica

A LVMH criticou a performance da joalheria, alegando  que as perspectivas são decepcionantes

Por O Globo

A aquisição da Tiffany pelo conglomerado de marcas de luxo LVMH se transformou numa batalha jurídica. Na quarta-feira, a dona da Louis Vuitton informou que desistiria do negócio fechado em novembro do ano passado, por US$ 16,2 bilhões. A joalheria respondeu, abrindo um processo para exigir o cumprimento do acordo. Nesta quinta-feira, a LVMH anunciou que também irá procurar os tribunais.

A aquisição estava prevista para ser concluída em junho deste ano, mas, em meio à pandemia, o prazo foi estendido para 24 de agosto e, posteriormente, para 24 de novembro. No anúncio da desistência, a LVMH argumentou ter recebido uma carta do Ministério das Relações Exteriores da França solicitando novo atraso no negócio, por causa de ameaças do governo americano de impor taxas sobre produtos franceses.

A Tiffany abriu um processo no Tribunal da Chancelaria de Delaware, a primeira instância dos litígios empresariais, pedindo a concretização do negócio pelos termos acordados, acusando a LVMH de manobrar para tentar reduzir os valores do negócio.

Nesta quinta-feira, surgiu a informação de que Bernard Arnault, dono da LVMH e homem mais rico da França, teria pedido ajuda do governo francês para desistir da compra da Tiffany, e a carta do Ministério das Relações Exteriores teria sido a resposta. A empresa nega, classificando o argumento como “malicioso e totalmente infundado”.

O conglomerado francês também negou as acusações da Tiffany, de que estaria usando táticas para atrasar a conclusão do negócio para tentar renegociar os valores da transação. A LVMH ainda criticou a performance da joalheria desde o início do ano, dizendo que as perspectivas são “muito decepcionantes”.

A companhia argumentou que os resultados do primeiro semestre e as projeções para o resto do ano são “significativamente inferiores aos de marcas comparáveis do Grupo LVMH durante o período”, apontando o dedo para a administração do negócio, que, entre outras ações, pagou dividendos mesmo amargando prejuízos.

“A LVMH, portanto, confirma que as condições necessárias para a conclusão da aquisição da Tiffany não foram cumpridas”, afirmou o grupo francês, em comunicado.

Fonte: Yahoo

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