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5 atitudes que devem ser evitadas pelos líderes

5 atitudes que devem ser evitadas pelos líderes

5 atitudes que devem ser evitadas pelos líderes

Apesar de bem-intencionados, muitos empresários caem em armadilhas que podem prejudicar o seu desempenho como um bom gestor

Gerir uma empresa não é uma tarefa fácil. Além dos inúmeros desafios impostos pelo mercado, o empresário tem as demandas internas que contemplam, por exemplo, o seu comportamento como gestor, visando ser um bom líder.

Diariamente, muitos empresários se questionam sobre quais são as características e hábitos para o sucesso. É uma resposta difícil, mas para ajudar os líderes, o CEO da Asset Living, Ryan McGrath, fez o caminho inverso.

Em um recente artigo publicado no Entrepreneur, ele listou as 5 atitudes nocivos que devem ser evitados por quem está no comando de uma empresa e quer ser reconhecido como um verdadeiro líder. Confira:

1. Definir muitas prioridades estratégicas

“O excesso de prioridades pode atrapalhar a visão abrangente de uma empresa (ou seja, para onde você vê seus negócios no futuro), criando um giro desnecessário para todos os membros da equipe”, explica McGrath. Segundo ele, o número certo de prioridades estratégicas pode variar de acordo com o tamanho e o setor da sua empresa, bem como com os fatores externos que afetam o cenário dos negócios em geral. “Não há necessariamente um número correto de prioridades, mas sim um intervalo apropriado. O ponto ideal para muitas empresas é de três a cinco por ano. Avalie atentamente como essas prioridades funcionarão juntas, afinal, como CEO, é seu dever ‘conectar os pontos”, alerta o executivo.

2. Tentar fazer tudo sozinho

Escolher bons gestores é o ponto-chave de ser um grande líder. Para McGrath, nenhuma empresa pode crescer sem suporte estratégico. “Não é realista que um indivíduo lidere efetivamente uma grande quantidade de pessoas, principalmente no ambiente home office de hoje. Tentar fazer isso seria um desserviço não apenas para você, mas também para os funcionários pelos quais você é responsável”, diz o executivo. Ainda de acordo com ele, selecionar colaboradores para cargos de lideranças pode ser uma tarefa complicada que requer curadoria cuidadosa. “Os líderes que você escolher se tornarão parceiros confiáveis ​​e servirão como uma extensão de sua liderança — personificando a missão, visão e valores da empresa.”

3. Dispensar os membros da equipe que discordam

Para McGrath, existe uma diferença perceptível entre colaboradores que trazem perspectivas divergentes e os discordantes movidos pelo próprio ego. “O primeiro é um ativo para sua organização; este último pode prejudicar a cultura da empresa. Como CEO, é importante identificar a distinção”. O pensamento crítico, diz ele, conduz a uma decisão ponderada. É por isso que é importante ter colaboradores que discordam de algumas decisões, mesmo que elas sejam populares. “É preciso coragem e um certo nível de paixão para desafiar a sabedoria convencional. Em última análise, a diversidade de pensamento é o catalisador do crescimento e do progresso” afirma McGrath.

4. Sustentar contratações ruins

Uma má contratação prejudica tanto o funcionário em questão, que poderia prosperar em outro lugar, quanto a organização em geral. Nesse caso, McGrath afirma que tomar a decisão certa requer conversas difíceis. Segundo ele, é crucial entender que o emprego prolongado é muitas vezes prejudicial ao crescimento pessoal do indivíduo. “Quanto mais tempo o funcionário permanecer na sua organização, pior será a situação de todos. É claro que, antes de demitir um funcionário, devem ocorrer os esforços adequados de integração, treinamento e correção. Todos os novos contratados devem se sentir capacitados para se destacar em suas funções. Considerando tudo, uma má contratação é tanto um reflexo no funcionário quanto na sua organização e, por extensão, a você como CEO”, explica McGrath.

5. Se concentrar no passado ou nos concorrentes

Uma prática muito comum ao planejar o futuro é observar concorrentes ou estratégias passadas. Porém, para McGrath, essa atitude pode sufocar a inovação e a criatividade da sua organização. “Como CEO, é sua responsabilidade inspirar o pensamento crítico em todos os níveis da empresa. Olhar constantemente para seus concorrentes ou para o histórico da empresa em busca de respostas só atrapalha o progresso e o crescimento”. Se valer do como referência é inteligente, comenta ele, mas usá-lo como fonte de inspiração não é. Avaliar os concorrentes é importante para mapear o cenário competitivo, mas não deve servir como um modelo para sua própria estratégia. Como líder, você não quer que sua empresa se misture; na verdade, você quer exatamente o oposto: se destacar.

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