Ferramentas podem proporcionar redução de custos e minimizar processos trabalhistas
Os indicadores de RH são ferramentas poderosas que ajudam as empresas de diversos setores a identificar resultados positivos e pontos de melhoria na gestão de talentos.
Cada um deles analisa e mensura o impacto e a eficiência das ações de desenvolvimento profissional nas organizações. Eles também são importantes para orientar o planejamento, a implementação e a revisão de ações criadas pelo departamento de recursos humanos.
Quando bem aplicados, os indicadores de RH ajudam a guiar as decisões de gestores e lideranças da empresa, o que tende a impactar positivamente toda a cadeia de negócios. Entre os principais indicadores, destacam-se 5:
1. Índice de turnover ou rotatividade de funcionários
O índice de turnover, mais conhecido como índice de rotatividade, é um indicativo da frequência de saída e entrada de novos colaboradores na empresa em um determinado período. Ele favorece o entendimento de fatores como a qualidade do processo de recrutamento e seleção de candidatos, a eficiência dos processos de onboarding de funcionários e as iniciativas de retenção de talentos.
Um alto índice de rotatividade pode indicar problemas relacionados a estes fatores, gerando custos rescisórios com o processo de demissão, com novos processos de contratação e treinamentos.
Com o monitoramento constante do índice de rotatividade da empresa, o RH pode repensar estratégias de retenção de talentos que não estão funcionando e elaborar iniciativas para minimizar o turnover, como a oferta de novos benefícios ou um aumento salarial.
2. Absenteísmo
O índice de absenteísmo é aquele que mede as ausências dos colaboradores a partir das faltas justificadas ou não justificadas, atrasos, licenças médicas, etc. Em outras palavras, esse índice mede o volume de faltas dos funcionários.
O índice de absenteísmo ajuda a prever a quantidade de faltas que acontecerão em um determinado período e quais serão os impactos financeiros e de produtividade que essas ausências terão sobre as equipes. Além disso, ele ajuda a identificar os motivos das faltas e se há alguma coisa que a empresa pode fazer para evitá-los.
3. Satisfação interna e clima organizacional
Esse índice serve para medir a qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho e a satisfação dos colaboradores com a empresa e suas atividades.
Com ele, os gestores podem entender como os funcionários estão se sentindo a respeito do trabalho, das equipes com quem atua, com as lideranças, com sua remuneração e com a empresa em geral.
É possível medir a satisfação interna e o clima organizacional com o uso de pesquisas anônimas de satisfação e iniciativas de feedback com o departamento de RH. Isso incentiva a transparência e ajuda as lideranças a entenderem os sentimentos dos funcionários com a organização.
4. Eficácia de treinamentos
O departamento de RH tem como parte das suas responsabilidades garantir que os funcionários recebam os treinamentos adequados e no momento correto para que possam desenvolver suas atividades diárias.
Por isso, realizar uma atualização constante de quantos funcionários já receberam treinamentos e quantos ainda precisam ser treinados é importante para assegurar que cada um deles tenha conhecimentos necessários para entregar suas demandas.
5. Quantidade de horas extras e horas trabalhadas
É importante avaliar também a proporção entre horas trabalhadas e horas extras dos funcionários. “Equipes que fazem muitas horas extras podem estar enfrentando problemas de sobrecarga de atividades ou dificuldades em manter a produtividade alta”, comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, startup especializada em controle de ponto online e gestão de Departamento Pessoal. ““Ambas as situações podem resultar no acúmulo de horas extras, o que é prejudicial tanto para a empresa, que tem que pagar pelas horas trabalhadas a mais, quanto para a equipe, que fica mais cansada”.
Acompanhar este indicador ajuda a empresa a pensar em estratégias de redução de horas extras para melhorar a produtividade das equipes.