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As mudanças que estão ocorrendo no trabalho com a desmaterialização Digital

As mudanças que estão ocorrendo no trabalho com a desmaterialização Digital

As mudanças que estão ocorrendo no trabalho com a desmaterialização Digital

Uma experiência vale mais do que um produto?

Por Fernando Barra 

Foto: Pexels

O que você realmente deseja:

Comprar um CD ou ouvir uma música?

Comprar um carro ou poder ir a qualquer lugar?

Comprar uma casa ou conhecer diversos lugares ao redor do mundo com conforto e segurança?

Estamos vivendo a era da experiência!

Na revolução digital, atender a experiência do cliente é o fator decisivo para se manter relevante. 

Vou explicar melhor, passando a chamar este fenômeno de “Desmaterialização Digital”.

Antes o cliente comprava um produto para atender a necessidade de uma experiência por que não podia adquirir a experiência em si.

Por exemplo, na indústria da música o maior objetivo do cliente é ter a experiência de ouvir a música. Para tal, ele precisava ir até uma loja, adquirir um aparelho reprodutor de música, encontrar o CD, Fita ou Disco com a música de sua preferência, comprar este dispositivo, levar para casa e colocar para tocar no seu aparelho reprodutor. Um tempo e investimento enorme para ter a experiência de ouvir uma música de sua preferência no momento que lhe fosse agradável.

Hoje, com a revolução digital, basta ter a assinatura de um serviço de música em streaming como Spotify, Google Play ou Apple Music, que este mesmo cliente passa a ter acesso a um catálogo imenso de artista, álbuns e músicas disponíveis para ouvir ali mesmo no seu aparelho celular ou qualquer outro dispositivo ligado a Internet sem a necessidade de se deslocar até uma loja, investir em um dispositivo específico e comprar um CD, Vinil ou Fita Cassete. Tudo isso com um preço infinitamente menor, com uma qualidade e experiência superior e com muito mais economia de tempo!

Sim, a revolução digital neste exemplo, além de diminuir toda a cadeia de distribuição de músicas, também quebrou negócios importantes que viviam ao redor deste mercado. Grandes indústrias que produziam equipamentos de som, rádios tocadores de CD, Vinil, bem como tocadores de fita cassete, sem contar na produção e distribuição das mídias aqui descritas.

A revolução digital tem a capacidade de “sumir” com o produto físico e, mesmo assim, continuar entregando uma experiência de qualidade superior com um custo menor ao consumidor final.

Existem outros exemplos? Claro!

O Uber criou uma das maiores empresas de transporte no mundo sem ter um carro no estoque. O Airbnb é uma das maiores redes de hospedagem e nunca construiu um hotel. A Netflix tirou os clientes das locadoras de vídeo e até dos cinemas sem precisar construir nenhum produto físico.

Existem exemplos para quase todas as indústrias e este é, na minha opinião, o grande impacto da Revolução Digital. Ou seja, a quebra do paradigma de um modelo de negócio existente, robusto e validado, em troca de uma melhor experiência ao cliente final através de um novo modelo com um custo menor.

Quando uma nova empresa encontra um meio de entregar a mesma experiência através de um novo canal digital (na maioria das vezes toda a cadeia anterior vai sumir ao longo do tempo), fica praticamente impossível competir neste mercado. 

Você está preparado para esta nova revolução?

* Fernando Barra é especialista em futuro do trabalho e tem 25 anos de carreira profissional em tecnologia e inovação. Nos últimos anos vem ajudando grandes empresas em sua jornada de transformação digital, revendo cultura, processos e tecnologias, estudando o que há de mais novo para ajudar empresas líderes de mercado a sobreviverem nesse novo mundo digital.

Durante esta jornada encontrou muita gente insatisfeita em seu atual emprego e muitos preocupados com o futuro de sua carreira profissional diante da crescente força de novas tecnologias como inteligência artificial e novos modelos organizacionais que a revolução digital vem permitindo criar.

Se especializou em transformação e resolução de problemas através da utilização de métodos como design thinking aplicando inclusive na gestão da sua própria carreira profissional.

Fruto desta experiência surgiu a Escola do TRABALHO, a primeira plataforma de desenvolvimento profissional onde apresenta esta mudança de mercado e como o profissional de hoje pode se preparar para este futuro próximo.

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