A expectativa é de que o comércio de prata se recupere neste ano
Por Clara Lemos
Com a pandemia do coronavírus, o setor joalheiro passou por uma série de problemas, desde o fechamento do comércio até o abalo no poder de compra dos consumidores. Felizmente, para 2021 a expectativa é de que a venda de joias se recupere, especialmente as de prata. A demanda por prata em todo o mundo, de acordo com dados apresentados pelo Silver Institute, deve recuperar as perdas sofridas em 2020, beneficiando os setores industrial, de investimento e fabricação de joias e talheres.
A produção nas minas de prata afetadas pelas restrições da Covid-19 já retomaram suas produções neste ano. De acordo com o Instituto, a produção das minas deve alcançar o maior ganho total desde 2016. Novos projetos de produção de minas de prata entram em cena no México e Austrália, por exemplo. O preço da prata deve bater recorde em 2021, atingindo U$50 a onça. Esta alta deve-se pelas medidas de contenção da pandemia e a alta demanda pelo metal precioso.
No Brasil, a venda de joias em prata também está em ascensão. Grandes marcas do varejo, como a Vivara, perceberam que os clientes também gostam do metal, principalmente por ser um material mais moderno e acessível, perfeito para atrair consumidores jovens e descolados.