Cópias apresentavam gravações com o nome registrado das grifes
Débora Rodrigues
A Cartier e a Van Cleef & Arpels entraram com uma ação judicial contra um joalheiro da Flórida, alegando violação intencional de várias das famosas coleções de marcas famosas de joalheria de luxo.
Scott King, da Florida Diamond Brokers e King Jewelers, supostamente vendeu imitações de joias pertencentes às divisões de propriedade da Richemont. Em novembro de 2018, um agente da Cartier e da Van Cleef visitou a King Jewelers, e notou que a loja estava vendendo cópias falsificadas das peças dos joalheiros. Essas imitações incluíam as coleções Alhambra e Perlée, de Van Cleef, bem como as coleções Cartier’s Love e Juste un Clou, gravadas com o nome de marca registrada da grife. Os preços para os itens variavam de US $ 900 a US $ 1.125 para brincos, e mais de US $ 6.000 para pulseiras, uma faixa semelhante aos preços da própria Cartier e da Van Cleef.
O agente voltou à loja nos meses seguintes. Durante a primeira visita, funcionários do King Jewelers supostamente informaram ao agente que as joias não eram autênticas peças de Van Cleef e Cartier, mas sim joias de “inspiração” feitas para se parecerem com elas. Um funcionário também disse que os produtos não estavam listados nos catálogos da loja porque “não queriam se meter em problemas”.
Cartier e Van Cleef estão pedindo ao tribunal que ordene a King Jewelers que entregue todas as suas joias falsificadas a eles para destruição, e que recolha quaisquer peças que tenha distribuído para varejistas e outros clientes. Eles também estão processando o montante total de lucros que a King Jewellers fez de todas as vendas das peças copiadas, além de até US $ 2 milhões por coleção falsificada e por categoria de joias (pulseiras, anéis, etc.) dentro dessas coleções.
