Uma reavaliação mais profunda poderá refletir em mudanças de atitudes e resultados. Vale a pena tentar.
Por Caroline Sanches
Muita gente usa as palavras “chefe” e “líder” como se fossem sinônimos, mas aqueles que fizeram a jornada de um cargo para o outro sabem muito bem quais são as principais diferenças.
De acordo com o estudo sobre hierarquia de necessidades, do psicólogo Abraham Maslow, as pessoas devem se sentir seguras, amadas e ter autoestima antes de poderem se desenvolver. Na teoria, isso implica dois estilos de gestão: Teoria X e Teoria Y.
Os gerentes da Teoria X presumem que os funcionários têm pouca ambição, evitam responsabilidades e são motivados apenas por objetivos individuais. Via de regra, esse estilo de gestão atrapalha a satisfação, pois ignora a necessidade de crescimento e experimentação dos funcionários de alto nível.
Já os gerentes da teoria Y presumem que os funcionários são motivados internamente, gostam de seu trabalho e desejam crescer. Com base nisso, os gerentes poderiam motivar os funcionários a atingir seu potencial máximo.
De acordo com o estudo, os gerentes da teoria X são chefes – eles controlam, dominam e intimidam. Eles temem perder sua posição, então governam com punho de ferro e tomam decisões com pouca ou nenhuma contribuição dos funcionários. Os chefes também têm baixa demanda, são facilmente substituídos e, muitas vezes, o alvo da piada entre a equipe.
Enquanto isso, os gerentes da Teoria Y são bons líderes. Eles confiam, ensinam e inspiram os funcionários. Os líderes sempre visam o sucesso da equipe, mas permitem a experimentação, até mesmo o fracasso. Os líderes inspiram os funcionários a ter sucesso e nunca levam o crédito por seu sucesso, ao contrário, comemoram.
E você é um chefe ou líder?