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Conheça os detalhes do diamante que sobreviveu ao maior roubo de joias de todos os tempos

Conheça os detalhes do diamante que sobreviveu ao maior roubo de joias de todos os tempos

Conheça os detalhes do diamante que sobreviveu ao maior roubo de joias de todos os tempos

Verde e com 41 quilates, gema raríssima foi poupada

Gabriel Moura

Ladrões roubaram joias, diamantes e pedras preciosas avaliadas em mais de US $ 1 bilhão no histórico museu Green Vault, na Alemanha. Eles tiveram acesso ao museu de Dresden torcendo as grades de ferro de uma janela instalada no térreo, depois que um incêndio em um distribuidor de energia provavelmente desativou o sistema de alarme do museu, disseram agências de notícias alemãs. O roubo está sendo considerado um dos maiores da história da arte, ultrapassando os U$ 500 milhões em perda em um histórico assalto no Gardner Museum em Boston, nos Estados Unidos, há 30 anos.

A coleção Green Vault, que fica no Castelo de Dresden, foi criada no século 18 pelo governante saxão Augustus the Strong. Ela era formada por uma grande variedade de joias, incluindo uma safira de 648 quilates, um presente do czar russo Pedro, o Grande. As joias da coroa saxônica também estavam guardadas lá.

No entanto, uma das peças mais valiosas da coleção, o diamante verde de 41 quilates, está segura, porque ela havia sido emprestada ao Metropolitan Museum of Art em Nova York na época do assalto.

Trata-se do diamante verde de Dresden, uma gema verde natural de 41 quilates (8,2 g), que provavelmente se originou na mina de Kollur, no estado de Andhra Pradesh, na Índia. A cor verde exclusiva da pedra é devido à exposição natural a materiais radioativos.

O Dresden Green é um tipo IIa raro, com uma clareza do VS1 e considerado potencialmente impecável internamente. A pedra ganhou esse nome em homenagem a Dresden, capital do estado alemão da Saxônia, onde esteve em exibição durante a maior parte dos últimos dois séculos. Após a Segunda Guerra Mundial, foi encontrado Moscou, onde ficou por uma década antes de ser devolvido a Dresden. Em novembro de 2019, foi enviado por empréstimo ao Metropolitan Museum of Art, em Nova York, onde continua, para sorte da humanidade, em segurança.

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