Especialista lista quais são os museus com maiores acervos de minerais, rochas, gemas e meteoritos
O livro ‘World Directory of Mineral Collections’ (‘Diretório Mundial de Coleções de Minerais, em tradução livre), editado pela International Mineralogical Association (IMA), traz o cadastro dos principais museus do mundo que possuem acervos mineralógicos. A publicação divulga informações detalhadas sobre 445 museus públicos, sem coleções particulares, de 32 países, não estabelecendo um ranking da importância de cada um deles.
Diante disto, o geólogo e gemólogo Pércio de Moraes Branco, – também autor dos livros ‘Dicionário de Mineralogia’, ‘Glossário Gemológico’ e ‘Dicionário de Mineralogia e Gemologia’, de mapas gemológicos dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e de centenas de artigos de gemologia e mineralogia, – fez uma pesquisa para identificar onde estão localizados os maiores acervos de minerais, rochas, gemas e meteoritos. O resultado você confere a seguir:
Museu Nacional de História Natural da Smithsonian Institution
“Já visitei três vezes esse museu localizado em Washignton (EUA), que está em primeiro lugar em número de minerais no acervo (350.000 peças) e em público visitante (6 milhões de visitantes por ano)”, comenta o especialista.
Museu de História Natural de Londres
“Desmembrado do Museu Britânico, possui 325.000 minerais”.
Museu Americano de História Natural
“Sediado em Nova Iorque, é um dos melhores que eu já conheci”, ressalta Branco. “Ele possui a segunda maior coleção de minerais dos EUA e a terceira maior do mundo. Tem a segunda maior coleção de meteoritos do mundo e o maior meteorito conhecido exposto em ambiente fechado”.
Museu de História Natural de Viena
“É da Áustria o campeão em número de meteoritos (6.200), seguido pelo museu da Smithsonian Institution, com 6.000”, destaca o profissional.
“Em número de tectitos, especificamente, o campeão é essa instituição com 13.000 exemplares. Ele é o primeiro colocado também em número de gemas, com 20.000 peças. Em segundo lugar, com muito menos (10.000), está já citado Museu da Smithsonian Institution”, aponta Pércio Branco.
“É o primeiro em amostras de rocha, com nada menos de 535.000 amostras, localizado em Glasgow (Escócia). Após ele, vem o Museu Geológico da Central de Pesquisa Chernyshow, de São Petersburgo (Rússia), com 469.700 amostras de rocha.
Museu Nacional da Ciência do Japão
“Surpreendentemente, vê-se que há museus com bons acervos, mas que não estão abertos ao público e, ao contrário, museus com acervos que não são excepcionais, mas que recebem público muito grande, como é o caso do Museu Nacional da Ciência do Japão, em Tóquio. Ele tem um acervo relativamente modesto, mas que recebe um milhão de visitantes por ano (talvez por incentivar muito a visitação por estudantes).