Dicas de como criar um anúncio mais lucrativo com base na ciência do neuromarketing
Um estudo realizado pelo IPA (Instituto de Praticantes de Publicidade com sede no Reino Unido) comparou o aumento da lucratividade das campanhas que recorreram à aplicação do apelo emocional contra aquelas que utilizaram a persuasão racional e a informação. E o resultado mostra que desempenho dos anúncios com conteúdo emocional é duas vezes melhor do que aqueles com apenas conteúdo racional.
Esse fenômeno se deve à capacidade do cérebro de processar a entrada de emoções sem realizar o processamento cognitivo, que se refere à capacidade de assimilar e processar dados para dar-lhes um certo valor. Em outras palavras, isso significa que nos deixamos levar mais por nossas emoções do que pelo que nossa razão pode nos dizer sobre um produto ou serviço.
O estudo ainda revela que se você quer alcançar o coração das pessoas com seu produto ou marca, é preciso levar em consideração as seguintes dicas na hora de criar seu anúncio:
- Concentre-se em um único indivíduo em vez de um grupo de pessoas;
- Faça uma associação de algo que as pessoas fazem com aquilo que você quer que elas se importem;
- Informe os benefícios que os clientes irão obter e não as características do produto em si;
- Entenda a identidade das pessoas, quem são e o que valorizam.
4 emoções básicas que podem ser usadas em suas campanhas:
Para ajudar a ter ainda mais efetividade nas peças de comunicação, o IBN Brasil (Instituto Brasileiro de Neuromarketing e Neuroeconomia), listou 4 emoções básicas para colocar em prática no enredo:
Felicidade: os artigos e posts mais vistos e compartilhados são aqueles que possuem conteúdo positivo. Use a abuse de tudo relacionado a fazer os clientes sorrirem e se sentirem felizes;
Tristeza: conteúdo que apela a situações inspiradoras ou emocionantes que podem até nos levar às lágrimas;
Medo: essa emoção é mais utilizada em propagandas que têm o objetivo de conscientizar sobre algum problema mundial como o aquecimento global;
Raiva: por ver alguém sendo tratado injustamente ou ferido de alguma forma. Esse tipo de conteúdo é menos comum, mas faz sucesso quando as imagens têm um elemento de antecipação ou surpresa.