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Estar ocupado não significa ser produtivo: conheça os perigos da ocupação improdutiva

Estar ocupado não significa ser produtivo: conheça os perigos da ocupação improdutiva

Estar ocupado não significa ser produtivo: conheça os perigos da ocupação improdutiva

Excessos na busca pela produtividade podem surtir efeito contrário, prejudicando seus resultados

Imagem de cookie_studio no Freepik

A produtividade é sem dúvida um dos maiores objetivos na vida profissional de muitos, a possibilidade de gerar mais resultados no mesmo tempo gasto soa como uma solução mágica, no entanto, exagerar na busca por produção pode causar o efeito contrário, entenda.

O que é a produtividade?

A produtividade é medida pela quantidade e qualidade das tarefas realizadas durante um determinado período, aumentar a sua produtividade é um dos principais fatores para atingir melhores resultados.

No entanto, é preciso ter cuidado para que essa busca não se torne excessiva e você acabe caindo em uma produtividade artificial, chamado de “ocupação improdutiva” pela Executive Coach e partner da Sociedade do Saber, Sandra Raphael.

Ocupação improdutiva

“Os “incompetentes ativos” são pessoas “perigosas” por terem iniciativa, mas sem nenhum preparo ou conhecimento sobre o que estão fazendo. Agem por impulso, são imediatistas, falta serenidade e preparação para tomar as melhores decisões.” Revela Sandra Raphael.

Muitas vezes, em busca de aumentar a produtividade, os períodos de descanso são ignorados e preenchidos com atividades sem necessidade direta, apenas para ter a sensação de estar usando o tempo, isso é perigoso pois acaba desgastando o profissional para as atividades que realmente importam, produtividade não diz respeito a ocupar 100% do seu tempo e sim usá-lo de forma mais assertiva.

“A boa produtividade é um processo que envolve tempo, perícia, domínio, paciência e horas de prática. É preciso reconhecer que a produtividade é fortemente afetada por condições emocionais, será tanto maior em ambientes onde exista segurança psicológica, respeito, transparência e gestão por meritocracia”, ressalta Sandra sobre a necessidade de haver incentivo para que os colaboradores desenvolvam a “boa produtividade”.

O perigo dos excessos

Ainda de acordo com a profissional, buscar uma produção em quantidades exageradas normalmente surte o efeito contrário, “derrubando” os seus resultados, por estimular que sejam realizadas tarefas sem o cuidado necessário e pela ignorância dos períodos de descanso.

“Atuam com base em seus desejos, dificilmente consideram o coletivo e suas decisões tendem a comprometer o sucesso da empreitada, são perfis imediatistas, pseudo produtivos, mas que na verdade não têm eficiência, domínio e muito menos produtividade”.

“A competência vem do estudo, das horas de prática, da perícia, do treino, da troca de experiências e vivências não apenas com quem domina o assunto em pauta mas também com pessoas de outras áreas que tenham trajetórias de referência”, finaliza Sandra Raphael.

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