Por Débora Rodrigues
A Omega promove em Paris a exposição itinerante “Her Time”, que reúne relógios clássicos e contemporâneos da marca, vindo do Museu Omega, localizado próximo à sede da empresa em Biel, na Suíça. A proposta da marca é mostrar que, apesar de fortemente ligada ao universo masculino, tem investido em modelos para atrair as mulheres, com especialização em estilos redondos, como os modelos Ladymatic ou Constellation.
Os modelos Speedmaster Moonwatch, usado na primeira vez que o homem pisou na lua, em 1969, e em todas as missões tripuladas da NASA, e o Seamaster Diver 300M, visto nos pulsos do agente James Bond, se tornaram ícones da marca de relógios mundialmente famosa. Mas segundo Petros Protopapas, gerente de patrimônio da marca, na exposição em Paris, as principais peças contam como foi o investimento em modelos femininos. “Poucas pessoas sabem que, de 1894 a 1935, mais de um terço da produção da Omega foi de relógios femininos”, revela ele. “Queríamos mostrar o nosso comprometimento com as mulheres em modelos como o Art Deco, de 1920, o Medicus, de 1930, ou o original Ladymatic, de 1955, que possuía o menor motor do mundo”.
Nicole Kidman, atual embaixadora da Omega, tem sido vista com um modelo vintage ao pulso: um relógio de 1950 que traz diamantes sobre o mostrador ou então um modelo de estilo Art Déco, com uma minúscula caixa retangular.
Na exposição haverá peças como relógios de bolso do início do século 20; modelos de ouro da década de 40, produzido pela divisão francesa da marca; algumas peças com desenhos vanguardistas e retangulares, do início dos anos 70, e itens exclusivos da joalheria britânica Andrew Grima, de 1969 – que criou relógios de ouro, com o mostrador visto através de uma gema natural translúcida. Muitos dos modelos exibidos são “peças únicas, feitas com desenhos e materiais muito caros e de diferentes estilos, para diferentes mercados.
A exposição de Paris foi lançada pela supermodelo Cindy Crawford, também embaixadora da marca, que apresentou novos modelos da Omega, criados para conquistar a nova geração. A ideia é persuadir os jovens de que usar um bom relógio é mais elegante e personalizado do ter um smartphone para ver as horas.