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Mercado de luxo e redes sociais: existe alguma estratégia exclusiva nesse segmento?

Mercado de luxo e redes sociais: existe alguma estratégia exclusiva nesse segmento?

Mercado de luxo e redes sociais: existe alguma estratégia exclusiva nesse segmento?

A atuação deve ser personalizada, fruto de um planejamento 360 exclusivo de cada merca

Por Manu Berger*

Foto criado por frimufilms – br.freepik.com

Desde que a Bottega Veneta decidiu tomar uma atitude ousada e drástica em relação ao seu posicionamento nas redes sociais e excluiu sua conta no Instagram, muito se questionou sobre como atuar nas plataformas digitais, dentro do mercado de luxo, numa onda de dúvida como se tudo o que aprendemos sobre estratégias tivessem que ser esquecidas ou ressignificadas.

A verdade é que o atributo personalização nunca esteve tão em evidência como agora. Assim como os produtos e serviços desse segmento, até o planejamento 360 tem que ser exclusivo de cada marca. Independente da área de atuação, é preciso estar presentes em todos os pontos de contato, tanto online quanto off-line e, obviamente isso inclui redes sociais. Hoje, até não estar nas redes sociais é uma estratégia pensada e organizada.

Porém, independente da estratégia pontual ou a longo prazo para a sua empresa ou marca, a atuação nas plataformas digitais deve ser constante, de forma personalizada, com linguagem adequada para cada mídia, sempre com a necessidade de promover experiências, principalmente no universo online. Essa é a parte que não muda.

Antes mesmo da pandemia, as marcas de luxo já haviam ultrapassado esses tabus em relação ao tipo de conteúdo para as redes sociais. A pandemia veio para acelerar o processo de digitalização e forçar essas marcas a buscarem novos tipos de experiência online, trazendo outros valores para seu público.

Durante o isolamento social, o universo online era o único a se desbravar e, por isso, passou a ser o ambiente mais confortável para todas as gerações. Porém, para os millenials, foi o ambiente mais prestigiado por poder pesquisar, interagir e consumir. Inclusive, eles serão os responsáveis por pois de 50% do consumo através das mídias nos próximos anos. O comércio eletrônico, por exemplo, é responsável pela forte retomada do setor do luxo, além de ser uma zona de aposta para a geração Z.

Então, dentro desses novos recursos a se pensar, o dinamismo e o imediatismo se fazem presente, assim como a necessidade de estar atual e presente na vida de seus consumidores e seguidores. 

*Manu Berger é especialista em mercado de luxo, mentora empresarial, CEO do portal Terapia do Luxo e diretora da TdL Agency.

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