Transformar esse filtro em uma ferramenta positiva é o grande desafio dos líderes
Por Alê Andrade
Eu tenho ouvido de diversas fontes, religiosas, esotéricas e afins, que o mundo está passando por uma grande transformação com essa pandemia e que o diferencial é a energia.
Bom, sou acadêmica, empreendedora e não me cabe aqui entrar nos assuntos da fé. Mas cabe sim falarmos de algo muito relacionado a isso e que acredito ser de extrema importância: O MINDSET.
Em tradução livre, poderíamos usar o termo: “Estado de Espírito”. Mas acredito que seja bem mais do que isso.
Mindset é a nossa forma pessoal de ver as coisas. É o nosso padrão de pensamentos e emoções em reação aos fatos do cotidiano. É o prisma que vemos a vida. Nossa lente do mundo, nossa programação mental.
Um simples dia de chuva pode representar para alguns uma chateação sem fim, com dia cinza e um transito infernal e para outro, trazer a leveza da brisa e o frescor para um forte calor.
Mas como acontece isso?
Segundo a Carol S. Dweck, no seu livro “MINDSET – A Nova Psicologia do Sucesso” , a opinião que você adota a respeito de si mesmo, afeta profundamente a maneira pela qual você leva a sua vida. E essa opinião pode decidir se você se tornará a pessoa que deseja ser e se realizará aquilo que é importante para você.
Eu acredito que o nosso conjunto de crenças e valores, somado a nossa experiência, são como filtros de fotografia, que podem deixar as imagens mais coloridas, ou mais cinzas. Ter a percepção do nosso filtro e mais, transformar esse filtro em uma ferramenta positiva é o grande desafio de hoje. Mas conseguir isso sozinho, não é fácil.
E é nesse momento que os líderes corporativos, precisam ter ferramentas de neurociência, arquitetura de crenças, inteligência emocional. Com sensibilização, orientação e propósito, lideres podem inspirar seu grupo e transformar os mindsets não só da sua equipe, mas transformar toda uma cultura organizacional.