Conheça como se formam essas verdadeiras obras de arte da natureza
Débora Rodrigues
A natureza é mesmo um espetáculo e esse conceito se aplica muito bem às pedras preciosas bicolores. Donas de uma beleza rara e singular, elas despertam o interesse e a curiosidade de quem é apaixonado por joias e gemas, afinal, como é possível uma pedra ter duas cores? É muito provável que você também já tenha se feito essa pergunta!
Para desvendar esse “mistério”, antes é preciso saber que as gemas preciosas podem ter origem vegetal (fossilização de matéria orgânica), animal (como a pérola) e mineral (como ocorre com a maioria das gemas). Cada uma dessas formações que dão origem ao cristal apresenta certa especificidade, seja pelo ambiente, pela composição química e até pela temperatura da região.
Desse modo, para que as gemas apresentem duas cores distintas na mesma formação rochosa, é necessário também que haja distinção no processo de formação. Muitas vezes, um componente químico ou variações de temperatura e pressão é que dão origem a essa formação tão especial que é a gema bicolor.
Vale lembrar que há gemas que apresentam maior predisposição em sofrer essas modificações. A turmalina é uma das grandes protagonistas nesse sentido: apresenta uma série de tons que vão do vermelho ao azul o que possibilita encontrar maior variedade de gemas bicolores. Mas há também ametistas, safiras e citrinos bicolores, mais raros, que resultam em joias belíssimas e exclusivas.