Por Gabriel Moura
Você já pensou em contratar um influenciador digital para apresentar sua marca ao mercado? Essa tendência tem ganhado peso nos vários segmentos. No Brasil, uma universidade criou até a graduação em Digital Influencer, curso que terá turmas a partir de 2018. Isso porque muitos varejistas sentiram que a publicidade tradicional tem perdido espaço para o mundo digital a um ritmo alarmante.
Assim nasceu a estratégia de marketing que adota influenciadores de mídias sociais como embaixadores de algumas marcas. São pessoas muitas vezes comuns, mas muito populares no mundo digital, que são capazes de influenciar amigos, fãs e seguidores, interferindo até em suas decisões de compra.
“Sabemos que 60% da Gen Z são mais propensos a acreditar no que uma estrela do YouTube diz do que fala uma estrela de cinema”, afirmou Deborah Weinswig, diretora geral da Fung Global Retail & Technology. E isso tem se comprovado. A Amazon expandiu seu programa de Marketing para adicionar YouTubers às suas redes sociais. Um relatório da empresa de pesquisa L2 e da agência de Marketing Mediakix mostra que cerca de 70% das marcas usam influenciadores e que essa estratégia se tornou uma indústria milionária, de US $ 1 bilhão, apenas no Instagram.
Para que a marca se torne conhecida, os varejistas se aliam a influenciadores que têm milhões de seguidores em seus canais de mídia social. O objetivo é mais do que apenas aumentar o conhecimento sobre perfil de uma marca, embora seja uma grande parte do processo. Eles podem aumentar o tráfego de um site, alavancar vendas e trazer novos admiradores. Isso porque os consumidores seguem os influenciadores porque sentem que são uma fonte autêntica de conhecimento profundo do produto e que sua opinião é de valor.
Ao mesmo tempo, é cada vez mais difícil colocar um anúncio on-line que atinja o público ideal. Nesse ano, o Google anunciou que o Chrome, navegador da empresa, bloquearia automaticamente aqueles anúncios “irritantes” e o YouTube será configurado para eliminar anúncios de 30 segundos, até 2018. Já foi comprovado que a geração de milênios e até as mais jovens, a Geração Z, têm aversão a esse tipo de propaganda.