IBN lista estratégias para a definição e informação do valor de venda aos consumidores
Definir o valor de venda de um produto vai muito da equação ‘custos + despesas + lucro’. É preciso avaliar o seu ‘preço psicológico’, que está vinculado ao padrão de qualidade que o produto representa na mente do consumidor.
O Instituto Brasileiro de Neuromarketing e Neuroeconomia (IBN) divulgou 5 dicas para as empresas considerarem na hora de informar o preço do produto ao cliente.
1. A redução do preço realmente aumenta as vendas?
Quando seus preços são muito mais baixos do que os da concorrência, as pessoas podem pensar que há algo errado com seu produto. Por isso, vale a pena se concentrar em oferecer razões para que as pessoas paguem um preço mais alto, por exemplo, a ‘qualidade mais alta de seu produto’ ou o ‘melhor serviço ao cliente’.
2. Compare opções
Comparar novos preços com um preço anterior (antigo) mais alto pode deixar os clientes felizes. Quando você oferece uma venda com um preço anterior ainda visível, pode realizar mais vendas porque os consumidores sentem que estão conseguindo uma pechincha.
3. Remova o símbolo monetário
Remover o cifrão do preço faz com que as pessoas alegremente se separem de seu ‘suado’ dinheiro? De jeito nenhum. A dor de pagar ainda existe. No entanto, os símbolos monetários são uma pista forte e familiar para o dinheiro. Ao retirá-los, há uma boa chance de que alguns clientes simplesmente ignorem o preço e prestem atenção exclusivamente no produto. Ao fazer isso, provavelmente eles comprarão algo mais atraente – e mais caro!
4. Propósito do desconto
Dizer qual é o motivo do desconto ou da realização da promoção – como por exemplo, liquidação de verão – é uma tática de apaziguar objeções criadas pelo consumidor, já que ele considera plausível a ação.
5. Ofereça descontos em final de mês
O orçamento no final do mês tende a estar mais reduzido, por isso, faz mais sentido, progressivamente, oferecer mais descontos nesse período, por exemplo: no início do mês R$109,99 e no final R$99,90.