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Representantes discutem como o setor deve se relacionar com os diamantes sintéticos

Representantes discutem como o setor deve se relacionar com os diamantes sintéticos

Representantes discutem como o setor deve se relacionar com os diamantes sintéticos

Participantes levantaram a questão da necessidade de expandir a definição de “diamante” para incluir as pedras cultivadas em laboratório

Débora Rodrigues

A Federação Mundial de Bolsas de Diamantes (WFDB), a Associação Internacional de Fabricantes de Diamantes (IDMA), a Confederação Mundial de Joalheria (CIBJO) e o Conselho Mundial de Diamantes (WDC) discutem como o setor deve se relacionar com os diamantes sintéticos. A questão se tornou decisiva após a recente decisão da Comissão Federal de Comércio (FTC) para expandir a definição de “diamante” para incluir as pedras cultivadas em laboratório.

Os comerciantes reafirmaram sua posição de que o uso da palavra “diamante”, sem nenhum qualificador antes, refere-se a uma pedra natural por padrão. Mas a linguagem não é realmente o problema. Por trás do debate está uma profunda preocupação com a crescente aceitação dos produtos sintéticos – tanto no varejo quanto no comércio.

A entrada da gigante dos diamantes De Beers Group no mercado de sintéticos desempenhou um papel significativo nesse desenvolvimento. A empresa está encorajando a demanda por um produto que acabará engolindo o mercado de diamantes naturais. Varejistas como Macy’s e JCPenney, convencidos de que os consumidores vão “se apaixonar” por jóias com diamantes sintéticos, também adotaram as gemas fabricadas em suas joias.

Durante as discussões, os líderes do comércio de diamantes afirmaram que foram pegos de surpresa pela De Beers e pela FTC. E reconhecem que nesse momento, os esforços neste de revogar a decisão de aceitar os sintéticos são inúteis. Eles acreditam que o lobby da indústria de diamantes naturais foi ineficaz há um ano, enquanto os produtores de produtos sintéticos estavam convencendo a FTC a incluí-los em sua definição de pedras preciosas.

No debate, os representantes dos órgãos participantes levantaram a questão da necessidade de atualizar as estratégias da indústria quanto à abordagem reativa para a questão sintética. Os grupos comerciais entenderam que a partir de agora precisam ser mais proativos ao lidar com os muitos desafios enfrentados pelo mercado de diamantes naturais.

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