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Simpósio discute fornecimento de pedras responsáveis e sustentabilidade na cadeia

Simpósio discute fornecimento de pedras responsáveis e sustentabilidade na cadeia

Simpósio discute fornecimento de pedras responsáveis e sustentabilidade na cadeia

Empresas precisam participar do processo agindo de forma responsável

Gabriel Moura

A garantia do fornecimento responsável de pedras preciosas e transparência e sustentabilidade na cadeia de fornecimento traduzem as principais preocupações dos líderes da indústria que participaram do Simpósio Mundial de Esmeraldas em Bogotá, Colômbia. O fórum trouxe à tona as principais questões e os desafios enfrentados pela indústria de esmeralda, incluindo mineração em pequena escala e industrial, geologia, gemologia, origem, tratamentos e joias.

A necessidade de fornecimento responsável, transparência e uma cadeia de suprimentos ética, e como elas estão sendo realizadas em diferentes países produtores de esmeralda, norteou os posicionamentos dos presentes. Edwin Molina, presidente da Associação dos Produtores Esmeralda Colombianos, disse a todos: “Acreditamos que as esmeraldas devem ser realmente verdes”.

Guillermo Galvis, presidente da Associação Colombiana de Exportadores, reiterou que a mineração responsável gera confiança por parte dos consumidores que querem se sentir bem com suas compras. Portanto, é importante que o setor privado trabalhe com o governo e as comunidades locais para alcançar soluções de sustentabilidade duradouras nas áreas de mineração.

Da parte das empresas, a orientação é que elas precisam participar do processo agindo de forma responsável. Isso foi ressaltado por Cathelijne Klomp, gerente de projetos ambientais da LVMH. De acordo com ela, os grupos têm de garantir que os componentes de seus produtos sejam adquiridos eticamente. Charles Chaussepied, do Conselho de Joalheria Responsável (RJC), ressaltou que as iniciativas de rastreabilidade também podem desempenhar um papel crucial na mineração em pequena escala.

Durante o evento, Gloria Prieto, do Ministério de Minas e Energia da Colômbia, divulgou o projeto de cinco anos do Mineral Digital Fingerprint, que começou em 2018. O objetivo é elucidar as condições e características físico-químicas presentes no momento da formação geológica de um mineral, o que lhe fornece um DNA geoquímico específico. Segundo ela, isso permite a rastreabilidade de minerais em seus estágios de exploração, refinamento e comercialização, facilitando sua identificação.

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