Por Vanessa Ara
Como o seu nome já indica, a tanzanita é uma gema extraordinária e mais rara que o diamante por ser encontrada em apenas um lugar no mundo: no norte do país africano Tanzânia, próximo do Monte Kilimanjaro. Eleita a pedra do mês de dezembro (juntamente com a turquesa) e das bodas de 46 anos de casamento, a tanzanita também é reconhecida por outra peculiaridade: sua cor azul intensa com um toque de lilás é única e nenhuma outra gema possui essa exata tonalidade.
Apesar de existir há milhares de anos, a tanzanita foi descoberta apenas em 1967, despertando, imediatamente, o interesse de várias joalherias. A Tiffany & Co. foi a principal responsável por espalhar sua fama, tornando-a conhecida e desejada no mundo inteiro. Foi também a Tiffany’s que sugeriu o nome atual da pedra, que remete a sua origem e exclusividade, pois inicialmente ela foi apresentada como zoisita azul, por ser uma variedade da pedra zoisita.
Seu extremo pleocroísmo, que é quando o mineral possui cores distintas em diferentes direções do cristal, faz com que o trabalho de lapidação seja essencial para a tanzanita. Se ela não for cortada corretamente, a cor não será exibida em sua total plenitude – cor essa que fica fascinante em qualquer formato de lapidação.
Por possuir uma dureza não muito elevada, em geral, entre 6 e 7, as joias com essa gema devem ser usadas com cuidado, e deve-se evitar o seu contato com produtos químicos e ácidos.
A tanzanita mais famosa de que se tem notícia encontra-se no museu Smithsonian, em Washington, e pesa nada menos do que impressionantes 123 ct!