Evidências mostram que a turquesa já era conhecida há mais de 3 mil anos a.C
Erica Mendes
Muito utilizada na Antiguidade, a turquesa é a gema do mês de dezembro (juntamente com a Tanzanita), do aniversário de 26 anos de casamento e dos signos de gêmeos, virgem e aquário.
Sua mais antiga evidência é um mobiliario com incrustações de seus exemplares, datado de aproximadamente 3000 a.C., encontrado no Egito. Na cultura desse país, o lápis-lazúli representava o céu, a cornalina a terra e a turquesa o mar.
Foi a pedra nacional da Pérsia e, até hoje, o Irã produz os seus melhores exemplares. Suas jazidas também poder ser encontradas no Afeganistão, Austrália Oriental, China, Israel, Tanzânia e no sudoeste do Estados Unidos.
É muito provável que seu nome está associado ao fato de ter sido comercializada inicialmente pelos turcos, que a levaram para o mercado euroupeu.
Uma gema de cor exuberante
Uma das características mais marcantes da turquesa é a exuberância de sua cor. Integrante da classe mineral dos fosfatos, essa gema tem variações de cor entre o verde e o azul devido à presença de cobre e ferro. Sua tonalidade mais valorizada no ocidente é o azul escuro, enquanto os asiáticos preferem as gemas esverdeadas.
Os exemplares de cor azul puro e sem inclusões são muito raros, apresentando-se geralmente com veios e manchas brancas ou negras.
Quando aquecida a 250°C pode exibir um verde pouco vistoso. Esse mesmo efeito pode ocorrer também por ação de suor, cosméticos ou perda da umidade natural (desidratação).
Delicada, exige cuidados
A turquesa é tida como uma pedra muito frágil e delicada por apresentar porosidade e baixa dureza – entre 5 e 6 na escala de Mohs, ligeiramente mais dura do que o vidro. Por isso, exigem cuidados e limpeza constantes.