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Marcas de luxo internacionais não querem investir em comércio de rua no Brasil

Marcas de luxo internacionais não querem investir em comércio de rua no Brasil

Marcas de luxo internacionais não querem investir em comércio de rua no Brasil

Por Novello Dariella

Loja da Miu Miu, shopping JK Iguatemi

Os shoppings têm se consolidado cada vez mais o lugar preferido de marcas premium, em especial, das internacionais. Diferentemente dos Estados Unidos e, principalmente, de países da Europa, o Brasil já não tinha tradição de manter lojas de marcas de luxo em ruas e agora, mais que nunca, a previsão é que essa migração não seja revertida, segundo o jornal Valor.

Há alguns anos, o bairro nobre de São Paulo, Jardins, abrigava marcas como Dior, mas esta e outras de seu calibre optaram por mudar de endereço e se instalar em shoppings. Nos últimos anos, a rua Oscar Freire, em São Paulo, deixou de ser o ponto de referência de comércio de luxo em São Paulo, para receber lojas de marcas mais populares.

Ainda há algumas lojas pontuais em ruas, como a da Louis Vuitton, em Ipanema, no Rio de Janeiro, e as joalherias brasileiras, Antonio Bernardo e H.Stern, no Jardins, em São Paulo. Mas alguns fatores têm sido determinantes para que as marcas não queiram mais apostar em lojas de rua.

Falta de segurança e estacionamentos são alguns dos motivos que fazem a decisão de manter lojas de alto nível em shoppings, melhor para as marcas. Maior variedade de serviços disponíveis e a extensão dos horários de funcionamento também faz com que haja maior circulação de clientes nesses locais.

De acordo com informações de Marcelo Nochese, diretor regional da Prada para a América Latina e Caribe, para o jornal Valor, a Prada não pretende investir em comércio de rua no Brasil. Para ele, mudanças que ocorreram nos shopping nos últimos anos, com incremento de opções gastronômicas e culturais, esses espaços se tornaram convenientes para as marcas de luxo.

Fonte: Fashion Network

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