Laboratório desenvolve nova tecnologia para identificar diamantes
Gabriel Moura
A GGTL Laboratories desenvolveu uma tecnologia que pode ligar um diamante roubado ao seu relatório de identificação, mesmo depois de recortado para esconder sua origem. Os técnicos usam uma variedade de dados de identificação analítica encontrados na pedra, semelhantes a uma impressão digital. A informação, que é derivada através de dados espectrais e de imagem, mapeia as características internas de qualquer diamante. Esses parâmetros são então armazenados no Cullinan Diamond Report, uma parceria entre a GGTL e o proprietário da Cullinan Diamonds, Mark Cullinan, o bisneto de Thomas Cullinan, proprietário da mina de Cullinan. Usando esses dados, o laboratório pode identificar um diamante, mesmo que tenha sido fisicamente alterado, garante a GGTL.
Todos os outros métodos de rastreamento de diamantes que atualmente estão disponíveis no mercado dependem de fatores como peso, corte e dimensões, ou a presença de alguma substância de marcação, observou a GGTL. “O método aplicado pelos Laboratórios GGTL mapeia os defeitos de uma pedra através de vários métodos de imagem e espectroscopia, propriedades que não podem ser modificadas sem tratar um diamante”, disse o laboratório na semana passada.
A GGTL está emitindo relatórios Cullinan para diamantes brancos e coloridos de alta qualidade. O documento completo traz todas as informações de graduação, incluindo os 4Cs, além da impressão digital, enquanto o Relatório Short Cullinan oferece apenas dados analíticos e de imagem, para evitar contradizer as notas de um relatório existente de outro laboratório, acrescentou a GGTL.