Especialista comenta cada um deles e adianta que, diferente do selo Twitter Blue, por enquanto, o tão sonhado selo azul das redes da Meta ainda é exclusivo para pessoas públicas
Recentemente, a Meta, empresa controladora das redes sociais como Facebook, Instagram e Whatsapp, divulgou que irá aderir ao novo sistema de compra de selos.
Lançados primeiramente pelo Twitter, os selos de verificação ‘comprados’ apresentam diferenças importantes. E quem acha que vai comprar aquele selo azulzinho que só os mais famosos têm, está enganado.
De acordo com a atual forma de verificação do Twitter, os selos cinza, dourado/amarelo e azul são destinados a grupos distintos.
A dúvida agora é: será que a Meta vai seguir exatamente o mesmo caminho? Para entender melhor, confira o funcionamento de cada um:
Selo Dourado
A marca dourada/amarela é destinada a contas comerciais e empresas. Porém, ao contrário do sistema anterior, ele não será destinado a indivíduos, como celebridades ou jornalistas.
Selo cinza
A marca cinza é apenas para perfis de governos e políticos. Segundo a rede social, a ideia dos novos selos é facilitar a identificação das contas verdadeiras. Os dois selos não são pagos e o sistema de verificação seguirá os mesmos critérios atuais.
O tão sonhado selo azul
Como já conhecido, o selo azul é adquirido por usuários que comprovam ser pessoas públicas. Já o novo selo de verificação (também azul) é apenas para os usuários que assinam o Twitter Blue. O valor da assinatura mensal é de U$8 para a web ou U$11, caso seja feita em um iPhone ou iPad.
A especialista em Marketing e Negócios Interativos e diretora de marketing e gestão da MF Press Global, Jennifer de Paula, explica que o selo azul – aquele que é dado por relevância – continua tendo o mesmo sistema de “ganho”, a partir de publicações e permanência na imprensa.
“As pessoas estão achando que vão conseguir comprar aquele tão desejado selo de verificação que é dado a perfis relevantes, quando, na verdade, eles irão pagar por mais um sistema de segurança onde todos saberão – ao clicar em cima do selo – que se trata de uma assinatura e não de uma personalidade notável”, disse.
“Eu vejo isso como um verdadeiro disfarce, por não criarem uma ‘nova cor’ de selo e deixarem subentendido de se tratar ou não de uma pessoa pública. Na verdade, todos querem construir uma carreira, se posicionar no mercado e se tornar um profissional que tem credibilidade como autoridade naquela profissão. Assim, é muito mais interessante adquirir o selo de verificação azul da forma que já estamos acostumados, pois quando se tem um produto/serviço de desejo, geramos um ego e competição natural por tal aquisição, logo, transformar isso em algo ‘comprável’ de forma camuflada desaponta os que se esforçaram para se diferenciar no mercado”, finaliza.