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As importantes joias antigas da Europa roubadas na Alemanha

As importantes joias antigas da Europa roubadas na Alemanha

As importantes joias antigas da Europa roubadas na Alemanha

Conheça alguns dos tesouros levados do Museu Grünes Gewölbe, em Dresden

Por Erica Mendes

Infelizmente, nem todas as joias do Museu Grünes Gewölbe, que funciona em um castelo na cidade alemã de Dresden, tiveram a mesma sorte que o ornamento de chapéu adornado com uma das peças mais valiosas da coleção, o diamante verde de 41 quilates, que está em segurança sob empréstimo ao Metropolitan Museum of Art, em Nova York.

O milionário assalto do último dia 25 trouxe ao conhecimento público alguns tesouros ainda desconhecidos para muitas pessoas. O império desaparecido (até o fechamento desta matéria) integra as coleções mais importantes de joias antigas da Europa e, por isso, segundo a imprensa alemã, está avaliado em milhões de euros.

Identificamos as peças mais valiosas, não só por seu valor monetário, mas também por sua importância história, e apresentamos na galeria para que você as conheça. Muitas delas foram criadas durante o reinado de Frederico Augusto III, Rei da Saxónia (1904-1918), por joalheiros da corte como Jean Jacques Pallard, Christian August Globig e seu filho August Gotthelf Globig.

 

Foto: Jürgen Karpinski
Foto: Jürgen Karpinski

‘Dresden White’, também conhecido como o diamante branco da Saxónia, é uma das joias mais preciosas da coleção do antigo governante Augusto II (chamado de Augusto, o Forte), com avaliação estimada de US $ 12 milhões. Com quase 50 quilates, a gema mais importante desta peça foi adquirida em fevereiro de 1728 pelo próprio Rei da Polônia, pela quantia – considerada “quase inconcebível” na época – de 200.000 tálers (moeda de prata usada na Europa por cerca de 400 anos).

Fonte: Site Oficial do Museu

 

Foto: CNN
Foto: CNN

O colar que soma 177 pérolas, entre 6,5 e os 12,9 milímetros, foi montado entre 1927 e 1937, mas suas pérolas foram descobertas individualmente antes de 1734.

Fonte: CNN

 

Foto: Jürgen Karpinski
Foto: Jürgen Karpinski

A peça usada na borda de chapéu foi criada na década de 1780 e exibida em diversas ocasiões de gala por Frederico Augusto III. Ela é composta por um diamante central de 16 quilates, 15 diamantes de maior dimensão e 100 menores.

Fonte: CNN

 

Foto: Karpinski
Foto: Karpinski

A dragona (um distintivo usado no ombro) do Rei da Saxónia têm 226 diamantes, sendo 20 grandes (o maior deles com 31.51 cts.) e 216 pequenos, ouro e prata. Ela data de 1756 quando explodia a chamada Guerra dos Sete Anos.

Fonte: CNN

 

Foto: Karpinski
Foto: Karpinski

Com 96 cm e 553 gramas, a espada confeccionada de ouro e prata entre 1782 e 1789 tem partes cravejadas com diamantes, assim como sua bainha. Ambas exibem 800 diamantes e integram um conjunto do qual fazem parte também fivelas, sapatos e uma dragona.

Fonte: CNN

 

Foto: Karpinski
Foto: Karpinski

Duas joias que simbolizam a ordem da Águia Branca também estão entre as peças roubadas. A primeira representa o mais alto símbolo de honra da Polónia entregue tanto por mérito civil como militar, encomendada por Frederico Augusto III, também cavaleiro da ordem. No final do século XX, ela foi entregue ao antigo presidente polaco Lech Walesa e ao Papa João Paulo II. Fonte: CNN

A segunda, uma Estrela do Peito, criada na década de 1740, é uma obra do joelheiro suíço Jean Jacques Pallard. Ela é confeccionada em ouro e prata e exibe no centro um diamante de 20 quilates e rubis que formam a cruz de Malta.

Fonte: CNN

 

Foto: Jürgen Karpinski
Foto: Jürgen Karpinski

O alfinete de peito (joia tradicionalmente usada no século XVIII) foi criado para homenagear a princesa Maria Augusta da Saxónia, em 1782, por ocasião de seu nascimento. Ele é feito em ouro e prata e tem mais de 662 diamantes, que pesam 614 quilates.

Fonte: CNN

 

Foto: Jürgen Karpinski
Foto: Jürgen Karpinski

A joia é cravejada de diamantes e tem a forma das folhas de uma palmeira. Foi usada como acessório para exibir a fita que segura a Ordem do Tosão de Ouro, uma ordem de cavalaria fundada em 1429 por Filipe III, Duque da Borgonha, para marcar o seu matrimónio com a infanta Isabel de Portugal, filha do rei português D. João I. Acabaria por se oficializar como uma ordem de cavalaria em defesa da fé católica romana.

Fonte: CNN

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