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Empresa faz sucesso com joias de tendência a preço de bijuteria

Empresa faz sucesso com joias de tendência a preço de bijuteria

Empresa faz sucesso com joias de tendência a preço de bijuteria

A espanhola Singularu começou no mundo virtual e agora também vende suas peças exclusivas em lojas físicas

Por Maria Isabel Moreira

Cristina Aristoy, de preto, no centro, e Paco Tormo, com a placa, com a equipe da Singularu | Foto: Divulgação

Nativa do universo digital, a empresa que tem por lema fabricar e vender joias que unem qualidade, tendência, customização e preço acessível inaugurou sua primeira loja física em Valencia, em setembro de 2017, já abriu uma segunda unidade na mesma cidade em abril deste ano e tem planos de chegar a 90 novos pontos de venda até 2020, entre lojas próprias e franquias – o próximo será no centro de Madri no último trimestre.
Com as vendas online, a Singularu conseguiu chegar mais rápido e mais longe. Além da Espanha, a empresa vende suas peças para mais 16 países europeus.

Agora, com a criação da rede de lojas, quer estreitar o contato com os consumidores, consolidar a marca e ampliar os resultados. Segundo o cofundador e CEO Paco Tormo, em entrevista à Economia Digital,  as lojas físicas permitem margem de lucro de 65% sobre o preço do produto, enquanto nas vendas online a margem é de 50%, devido aos custos de envio ao cliente.

A Singularu vende em média 15 mil joias por mês. Em 2018, a meta é faturar € 4 milhões (R$ 17,5 milhões), um aumento de 100% sobre o faturamento de 2017. A estratégia da empresa é abrir unidades próprias nas grandes cidades e marcar presença em localidades menores por meio de franquias. Para sustentar essa expansão, a empresa está fazendo uma nova rodada de investimentos com o objetivo de arrecadar € 5 milhões.

Uma das unidades físicas da Singularu | Foto: Divulgação

A Singularu foi fundada em 2013 por Tormo e Cristina Aristoy como um marketplace para conectar artesãos com pessoas interessadas em produtos sob medida, incluindo móveis, cerâmicas, vidros, fundições e joias. Logo a empresa percebeu as dificuldades desse modelo de negócios, já que os artesãos estavam pouco acostumados com as vendas online, os clientes desistiam com frequência devido ao tempo de conclusão dos projetos e a logística para a entrega de peças grandes era complicada.

Em 2014, os empreendedores decidiram pivotar. Como as joias mostraram-se mais viáveis na experiência inicial, a Singularu investiu nesse segmento. Estudou o mercado, avaliou os produtos, pesquisou estilos e lançou uma coleção inicial com 13 modelos de joias próprias, produzidas sob demanda por uma pequena oficina. Seus produtos tiveram melhor resultado que os de outros joalheiros no marketplace.

Então, a empresa direcionou todo o negócio para a produção de suas peças. As vendas, no entanto, só deslancharam depois que a jornalista esportiva Sara Carbonero mostrou um brinco da marca em seu blog.

Na Black Friday daquele ano, quando esperavam vender 300 unidades, foram surpreendidos com a venda de 1900 peças. Precisaram correr atrás de outra oficina para conseguir atender à demanda.  A partir desse episódio começaram a trabalhar com estoque.

Joia da Singularu | Foto: Divulgação

A Singularu mantém um catálogo enxuto e dinâmico, no conceito de fast fashion. Só em 2017, a empresa lançou 150 novas peças. Em suas coleções há anéis, brincos, pulseiras, colares e tornozeleiras com design simples e delicado, confeccionados em prata de lei e banho de ouro de 18 quilates, no caso das peças douradas. Alguns  produtos podem ser personalizados com nomes e palavras no próprio desenho da peça ou com gravações.

Os preços vão de €19 (R$ 83) a € 69 (R$ 303), mas sempre é possível encontrar produtos com descontos. “Todos os meses lançamos novidades no mercado, segundo nossas análises de dados”, disse Cristina, responsável pelo desenvolvimento de produtos, ao diário El Mundo. “Não pretendemos criar moda, e sim captar a tendência.”

 

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios

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