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Chanel contratou médica ‘de mentirinha’ para receitar joias às pacientes

Chanel contratou médica ‘de mentirinha’ para receitar joias às pacientes

Chanel contratou médica ‘de mentirinha’ para receitar joias às pacientes

A grife francesa investiu na experiência lúdica com o seu Coco Lab temporário no Le Bon Marché, em Paris

Por Erica Mendes

Coco Lab | Foto: Eugenie Baschet

A Chanel acredita que tem a cura para as mulheres obcecadas por sua coleção de joias mais vendidas, a Coco Crush. A grife francesa montou uma pop-up apelidada de Coco Lab na loja de departamento parisiense Le Bon Marché Rive Gauche, entre os dias 2 e 24 de junho, para apresentar suas peças em um formato lúdico e totalmente inovador.

Uma médica ‘de mentirinha’ recebia o ‘paciente’ e realizava uma série de ‘exames’ (de vista, cardiológico, testes no microscópio, …) para avaliar o grau do seu ‘vício’ em Chanel, baseados na sua personalidade e no seu estilo, antes de prescrever uma receita de anéis, pulseiras, pingentes e brincos para ele experimentar.

A divulgação do Coco Lab também seguiu o tom lúdico, convidando os clientes a ‘descobrir o nível de dependência pelas joias Coco Crush’ com a chamada ‘a tentação de uma joia Coco Crush pode rapidamente se transformar em uma obsessão’. Segundo Frédéric Grangié, chefe da divisão de relógios e joias da marca, “este conceito, que é muito alegre e incomum, é uma maneira de mostrar que você pode desenvolver uma coleção icônica clássica como Coco Crush de uma forma que seja ao mesmo tempo séria e bem-humorada”.

Para Catherine Newey, diretora de compras da Le Bon Marché, essa loja temporária que imita um consultório médico foi projetada para surpreender o cliente. “É perturbadora, o que torna a experiência ainda mais memorável”, disse ela.

“A experiência faz parte do DNA da Le Bon Marché e esta é uma demonstração muito boa do tipo de experiência que cria um vínculo com nossos clientes, que não necessariamente vêm apenas para comprar, mas também para descobrir, aprender e se divertir, Newey acrescentou.

Os ‘remédios’, que variavam entre 2.150 euros (anel com motivos acolchoados de ouro amarelo) à 120.000 euros (pulseira de diamantes), foram ‘prescritos’, em sua maioria, para as mulheres que compram joias para uso próprio. “As mulheres que refletem o espírito da nossa casa compram muito para si mesmos, e isso vale para todas as nossas coleções joias, incluindo a alta joalheria”, finalizou Grangié.

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