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Conheça as diferenças entre público-alvo e persona

Conheça as diferenças entre público-alvo e persona

Conheça as diferenças entre público-alvo e persona

Sabendo essa distinção fica muito mais fácil criar conteúdo e relacionamento

Por Jéssica Marinho

Imagem: Freepik

Todo profissional de marketing, sem dúvida, já ouviu as expressões: público-alvo e persona. Esses termos são essências para quem trabalha vendendo algo para alguém, independentemente do que seja. Entretanto, há quem confunda os dois ou que a acredite que ambos signifiquem a mesma coisa.

De modo genérico, realmente conseguimos enxergar semelhanças. No mais, se olharmos mais detalhadamente, podemos ver as diferenças entre Persona e Público-alvo. E como os dois são usados em diferentes aspectos.

Público-alvo

O nome já é autoexplicativo. Público-alvo significa exatamente o grupo de pessoas que você deseja atingir com sua campanha e gerar vendas para seu produto/serviço.

Público-alvo é mais abrangente e bem menos preciso. Ele vai levar muito em consideração os dados demográficos do público e concentrar um grupo de pessoas muito diferentes em um mesmo padrão.

Neste caso, para construir um público-alvo, são realizadas pesquisas quantitativas, levantando dados como: idade, localização, classe social, gênero, renda mensal, e, com sorte, alguns hábitos de consumo.

Isso se a empresa, de fato, realizar uma pesquisa. Muitas vezes, esse público-alvo é mais achismo do que certeza. Consequentemente, são pessoas que podem comprar o produto daquela empresa.

Muitas vezes, os traços de público-alvo podem até parecer melhores do que realmente são. Pois, acabam englobando muitas pessoas.

Persona

A Persona procura identificar quem é aquele cliente ideal. Sem sombra de dúvida, a persona é muito mais trabalhosa para ser construída.

Por outro lado, traz melhores resultados para empresas que se dedicam a ela.

Quando uma empresa vai definir sua persona, ela não deseja apenas saber sobre seus dados demográficos, a pesquisa é muito mais profunda.

Definir a persona é definir seu consumidor ideal. E isso é feito com dados muito mais aprofundados e podem até, contar a história de uma pessoa.

A persona tem nome, idade precisa, profissão, ambições, dados pessoais sobre família e trabalho, hobbies, hábitos de consumo, nível de graduação e muitos outros detalhes.

Muitas vezes, pode até possuir uma foto simbólica para a empresa ficar ainda mais próxima de seu consumidor ideal.

Lidar com persona é lidar com uma pessoa. Assim, é muito mais simples saber o que oferecer a ela e quando.

Exemplo: público-alvo x persona

Vou definir um exemplo de cada um:

Imagine o público de um e-commerce de roupas infantis.

Público-alvo:

Mulher, entre 30 e 45 anos, estado de São Paulo, classe C, com filhos, tem a internet como principal meio de comunicação e informação.

Isso não significa que traçar um público-alvo é ruim, ok? Até porque é a partir dele que começa a nascer a persona. Além disso, dados demográficos são importantes para a segmentação de campanhas.

Persona:

Laura, 36 anos, casada e com dois filhos. Laura trabalha como gerente de uma loja de cosméticos em um grande shopping, mas aspira ter seu próprio negócio. Se formou em Administração de Empresas e se especializou em Marketing Digital. Seus conhecimentos auxiliam no andamento da loja, mas ela deseja mais. Em seu tempo livre, que não é muito, gosta de passar tempo com as crianças e o marido.

A família costuma fazer muitos programas juntos, dentro e fora de casa. Como as crianças possuem idades diferentes, Laura precisa de muito jogo de cintura para agradar os dois filhos a cada passeio. Como possui pouco tempo, Laura usa as redes sociais para receber informações e se comunicar. Além disso, adora compartilhar fotos das crianças muito bem arrumadas em seu Instagram. 

Percebeu a diferença e o nível de profundidade? Neste caso, é muito mais fácil criar conteúdo e relacionamento com a Laura do que com a Mulher entre 30 e 45 anos.

De fato, a construção de uma persona não é uma tarefa fácil e você não terá todas essas informações da noite para o dia. Cabe ao lojista criar um relacionamento com seu cliente, receber e aceitar feedbacks, pesquisar sobre seus gostos pessoais e traçar o que essas pessoas têm em comum.

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