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IBGM celebra avanços com Nota Fiscal Eletrônica do Ouro

IBGM celebra avanços com Nota Fiscal Eletrônica do Ouro

IBGM celebra avanços com Nota Fiscal Eletrônica do Ouro

Antigo pleito do Instituto, essa é uma das medidas estruturais necessárias para o combate do comércio ilegal do ouro

Por Ecio Morais*

Ecio Morais é diretor executivo do IBGM
Ecio Morais é diretor executivo do IBGM

O Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), instituição que representa a indústria e o varejo nacional de gemas e joias e que há mais de 45 anos atua para o desenvolvimento sustentável do setor, acredita que a obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica para o ouro como ativo financeiro ou câmbio é um importante avanço para coibir o garimpo ilegal.

Anunciada na semana passada pela Receita Federal, a NF-E é um pleito antigo do qual o IBGM se orgulha de ser um dos protagonistas perante o poder público junto às demais entidades representantes da cadeia produtiva. Contudo, esta é apenas uma das ações necessárias para que sejam estabelecidas melhores práticas no setor. Há outras ações relevantes em discussão que o setor produtivo vem enfaticamente pleiteando para que se possa, de fato, evoluir para um caminho de sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Neste sentido, o IBGM, promotor da FENINJER, seguirá com sua defesa para que haja um maior rigor regulatório para a pequena mineração, o fortalecimento da Agência Nacional de Mineração (ANM) e o imediato estabelecimento de um processo de autorregulação das DTVMs, o que resultaria em avanços na rastreabilidade do minério, na formalização do garimpo e em uma maior fiscalização.

Além disto, o Instituto manterá seu diálogo permanente com as entidades representativas da cadeia produtiva e com os órgãos competentes em busca de melhorias para o setor.

Cabe lembrar que este mercado engloba amplo ambiente econômico de atividades, desde a extração mineral de ouro e gemas, a indústria e o comércio de joias, além de um enorme contingente de prestadores de serviços, escritórios de design, artesãos, microempresas de prototipagem, etc. São mais de 200 mil empregos diretos e indiretos que resultam em mais de 5 bilhões de dólares em exportação, valor diretamente aplicado no Brasil, o que faz da joalheria uma das indústrias mais promissoras do século XXI.

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