Cientistas estimam que a gema pode ter mais 3.500 anos
Um diamante encontrado na república russa de Sakha pode ser o mais antigo já descoberto. De acordo com um estudo publicado em dezembro do ano passado e divulgado na última terça (7), os cientistas estimam que a pedra pode ter mais de 3.500 anos.
“O diamante Udachnaya é, aparentemente, o mais antigo, pelo menos de todos aqueles que o ser humano conseguiu segurar em suas mãos e estudar até hoje”, afirmou Nikolai Pojilenko, diretor científico do Instituto Sobolev de Geologia e Mineralogia da SS ACR.
Ele ainda explicou que os diamantes que se formam em grandes profundidades geralmente sobem à superfície em cordilheiras vulcânicas, em razão da temperatura. Portanto, supõe-se que o diamante em questão tenha subido a 1.400º C, a uma pressão superior a 5,5 gigapascais (GPa) e a uma profundidade de 180 quilômetros.
O diamante foi achado na mina vulcânica de Udachnaya, considerada um dos dois depósitos de diamantes mais importantes da Rússia, além de ser a terceira mina a céu aberto mais profunda. Os geólogos, desde o final da década de 1960, estudam os diamantes encontrados no local que afloraram há milhões de anos, subindo de profundidades de até 250 quilômetros.
Siberia's Udachnaya diamond mine pic.twitter.com/T1WyHZfGou
— Phuluso Maliavusa (@Maliavusap) December 8, 2022
A pedra ainda não teve seu valor revelado.