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Pesquisas apontam que 78% dos profissionais que preferem o trabalho remoto cogitam trocar de emprego

Pesquisas apontam que 78% dos profissionais que preferem o trabalho remoto cogitam trocar de emprego

Pesquisas apontam que 78% dos profissionais que preferem o trabalho remoto cogitam trocar de emprego

59,2% das empresas cogitam o modelo híbrido de trabalho, entre home office e escritório, considerando a preferência de 78% dos profissionais que preferem o trabalho remoto

Da Redação

Foto por: DCStudio freepik.com

Com o avanço das campanhas de vacinação e a queda nos índices de contágio do coronavírus, muitas empresas começam a se movimentar para um potencial retorno às atividades presenciais. De acordo com pesquisas realizadas pela Revelo, com mais de 24 mil organizações, 61,8% das empresas têm a intenção de retomar o trabalho nos escritórios.

Ao mesmo tempo, outro levantamento da empresa aponta que 78% dos profissionais de diversos setores consideram mudar de emprego caso não haja flexibilidade de horários e a opção de seguir trabalhando de casa. O estudo também indica que 59,2% das empresas cogitam o revezamento entre o trabalho remoto e o presencial, adotando o modelo híbrido de atuação.

“Como todas as mudanças que tivemos que enfrentar durante a pandemia, as decisões sobre a volta das atividades presenciais também serão desafiadoras”, comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, startup de controle de ponto online e gestão de departamento pessoal para pequenas e médias empresas. “O trabalho remoto trouxe muitos benefícios para os trabalhadores, especialmente no que diz respeito à qualidade de vida: não perder tempo no deslocamento até o trabalho, almoçar em casa, passar mais tempo com a família são fatores que certamente impactam na resistência à volta ao trabalho presencial. Ao mesmo tempo, muitas empresas também se beneficiaram por poderem ampliar os limites geográficos de contratações e reduzir despesas com aluguéis e contas dos escritórios”, avalia Thomas.

Aproximadamente, 93% das empresas avaliadas na pesquisa estão trabalhando em modelo remoto e, entre elas, 92% estão em home office há mais de um ano. Ademais, 39% dos profissionais consideram que os equipamentos e a estrutura física dos escritórios são mais adequados, mas 78% não gostam das interrupções e dos incômodos que acontecem na empresa. Por fim, 74,6% dos entrevistados afirmam que os horários inflexíveis são um motivo de incômodo.

“Há muitas vantagens em permitir que os funcionários continuem atuando de forma remota, mas é essencial que essa decisão seja acompanhada de medidas para assegurar o engajamento das equipes e o monitoramento dos resultados da empresa”, complementa Thomas, “A falta de flexibilidade pode ser mais uma dificuldade para a tomada de decisão das empresas e, por isso, é importante dialogar com os funcionários para entender a melhor forma de organizar as atividades caso seja necessário um retorno aos escritórios.”

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