Head da WGSN apresenta os drivers que moldarão as novas tendências para o varejo
Compreender as novas expectativas do varejo, assim como as estratégias para enfrentar os desafios de um mercado em transformação, é essencial para que as marcas consigam se adaptar.
Na semana passada, em São Paulo, durante o Vtex Day 2024, Rafael Araujo, head de consultoria da WGSN América Latina, apresentou os macropropulsores do e-commerce em sua palestra ‘O varejo do futuro’.
De acordo com o executivo, eles serão responsáveis por moldar as novas tendências para o varejo, a partir do mapeamento realizado pela WGSN, que teve como metodologia: observação, síntese, previsão, foco e reavaliação.
1. Renascimento do varejo: novas visões e estratégias emergem para adaptar-se a uma realidade dinâmica
Para se falar sobre o futuro é necessário, muitas vezes, recriar uma realidade existente. Neste caso, o ano de 2025, será essencial para que as empresas explorem novas estratégias e tendências a partir de uma nova visão de clientes. Alguns exemplos mencionados pelo palestrante são a implementação de locais premium e testes com o conceito de brandship.
2. Amadurecimento da IA: marcas devem buscar soluções inovadoras além do hype, integrando IA de forma responsável e ética
O amadurecimento da IA é uma realidade que não pode mais ser deixada de lado. “É preciso que haja respaldo, por parte das marcas, para ir além do hype momentâneo da tecnologia e busquem soluções verdadeiramente inovadoras”.
3. Consumo baseado em valores: a compra consciente cresce, com consumidores preferindo marcas que refletem seus valores pessoais
O consumo baseado em valores está em ascensão. Este terceiro macropropulsor é o paradoxo da polarização, no qual os consumidores cada vez mais optam por comprar de maneira coerente com seus valores pessoais, por conta de uma fragmentação política e econômica muito forte.
4. Responsabilização ecológica: sustentabilidade se torna crucial, com um foco duplo em luxo consciente e consumo massivo responsável
A responsabilização ecológica aparece em dois cenários possíveis: marcas de luxo com investimento em capital cultural e marcas mais populares precisaram lidar com o consumo excessivo.
5. Varejo Hiperlocal: valorização de produtos e marcas locais, fomentando a economia e cultura locais
Nesta tendência, os consumidores aderem a novos hábitos de consumo e reconhecem o valor das empresas nacionais, fomentando a hiperlocalização.
*Com informações de E-commerce Brasil