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Decifrando o metaverso em 10 fundamentos

Decifrando o metaverso em 10 fundamentos

Decifrando o metaverso em 10 fundamentos

Entenda, de uma maneira simplista, o que é o “ecossistema” chamado metaverso sob a ótica de um cientista

Entender o metaverso não é tão simples, principalmente para as gerações que não nasceram ou cresceram conectadas. E é natural que uma transformação digital como essa, que impacta o modo de viver, de consumir e de se relacionar, não seja fácil de absorver logo de imediato.

Caracterizar o metaverso como um suposto ambiente sintético conectado ao mundo físico, é muito pouco pra definir o que ele é. Não explica quase nada do que a coisa realmente deve[ria] ser.

Metaverso não se trata de uma dualidade real versus virtual, mas de tratar o real como o conjunto de todas as experiências concretas e abstratas: daqui pra frente, teremos um entrelaçamento cada vez maior entre o físico, o digital e o social.
A partir de sete características essenciais descritas por Matthew Ball em ‘The Metaverse: What It Is, Where to Find it, and Who Will Build It’, o cientista e professor de engenharia de software e transformação digital, Silvio Meira, descreve 10 fundamentos do que poderia ser, hoje, uma definição de um metaverso.

1 – Realidade
O metaverso é parte da realidade, não é uma alternativa a ela, nem uma fuga
dela.

2 – Figital
Do universo físico (largura, profundidade, altura e tempo) para o figital (dimensões física, aumentada e estendida, articuladas e orquestradas pela dimensão social).

3 – Persistente
O metaverso continua existindo e evoluindo mesmo quando não há ninguém interagindo. Logo, nunca pausa, recomeça ou termina.

4 – Síncrono
Eventos virtuais acontecem ‘como’’ na dimensão física, em tempo real e deverá ser consistente com a experiência humana fora dele.

5 – Aberto, descentralizado, distribuído e interoperável
Iremos nos conectar, criar relacionamentos e realizar interações sem precisar mudar de redes.

6 – Massivo
Sem limite de usuários, habilita um sentimento individual de presença, com garantias “constitucionais” de identidade, privacidade, propriedade, expressão. “O” metaverso não controla a sua identidade, é “você”.

7 – 100% funcional
Todos os indivíduos e negócios podem criar, possuir, investir, vender e serem recompensados por “trabalho” que produz “valor”, nas dimensões física, digital e social, em redes públicas e privadas e plataformas abertas e fechadas.

8 – Diversidade
Quanto mais diversidade e criatividade, mais adaptação, mais evolução e transformação, e mais sustentabilidade.

9 – Rede de comunidades
Deve seguir princípios de design, em três níveis: indivíduos (conveniência e empoderamento); grupos (confiança e motivação); e ecossistema (economicidade e sustentabilidade).

10 – Economicidade
O metaverso é sustentável. O que você criar nele terá que ser executado por algum tipo de infraestrutura, entregue por serviços a aplicações que estarão nas mãos, nos rostos ou implantes de pessoas, nas ruas, nas casas e nas fazendas.

Fontes: Silvio Meira e O Futuro das Coisas

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