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Garantir a experiência digital atrelada à física se apresenta como estratégia de sucesso no mercado varejista

Garantir a experiência digital atrelada à física se apresenta como estratégia de sucesso no mercado varejista

Garantir a experiência digital atrelada à física se apresenta como estratégia de sucesso no mercado varejista

A quebra de barreiras entre loja física e digital é imprescindível para o futuro do varejo, assim como o aprimoramento das lojas físicas

Da Redação

Um dos painéis do 15º Congresso Internacional de Shopping Centers trouxe para a discussão o desafio de transformar as experiências de consumo em ambientes cada vez mais integrados, seja no varejo físico ou digital. O painel “De olho no varejo: buscando inspiração para uma nova transformação” contou com a participação de executivos de três importantes marcas que vêm conquistando destaque no cenário atual por estarem inovando em seus negócios.

Fátima de Castro Fels, head da Kiabi, loja de fast fashion francesa, que chegou recentemente ao Brasil; Jerônimo Júnior, chefe de operações da International Meal Company (IMC), conglomerado brasileiro de empresas do ramo alimentício; e Lodovico Brioschi, chefe de operações da Amaro, marca que nasceu em 2012, com forte presença digital trouxeram questões relevantes para esse debate.

Brioschi destacou a mudança no comportamento do cliente, que busca maior facilidade, além de uma experiência completa e integrada. “Nós, como marcas, devemos trabalhar para entregar essa experiência como omnichannel. Isso significa ter grande foco no produto físico, mas também no mundo digital. Ou seja, o que o cliente vê, o que ele compra, seja no mobile, no Desktop ou no aplicativo. A experiência que o cliente tem é muito importante para quebrar todas as barreiras”, garantiu Brioschi.

A marca tem inovado trazendo também as ferramentas digitais para dentro de suas lojas, como a disponibilização de computadores para a visualização das peças e de looks. “Se o shopping conseguir se desenvolver e inovar, será um lugar não apenas para compras, mas para ter experiências”, afirmou Brioschi.

Fátima de Castro, head da Kiabi, concordou que a quebra de barreiras entre loja física e digital é imprescindível para o futuro do setor, assim como o aprimoramento das lojas físicas na garantia da melhor experiência do consumidor. Para se posicionar no Brasil, a marca efetuou mudanças simples no conceito original, como o uso de portas nos provadores ao invés de cortinas, e a opção de provadores para famílias.

Foco no multimercado

Segundo Jerônimo Júnior, a expansão da IMC no mercado brasileiro se deve ao fato da marca ser multifacetada, com serviços diferenciados para seus diversos públicos. “Somos multimercado. Nós temos comida em rodovias, em aviões, em aeroportos, em shopping centers e isso é uma das coisas que nos diferencia das demais empresas no segmento de food services”, disse.

A respeito da experiência digital, Júnior pontuou que apesar da importância da tecnologia, é importante que as pessoas voltem a se olhar, a conviver, e o shopping proporciona isso.

Ao final do painel, foi possível concluir que o varejo online e físico são experiências de consumo complementares. O desafio do setor é transformar os shoppings em ambientes cada vez mais integrados, sem nunca perder o foco no espaço físico, uma vez que conforme pontuou Ludovico Brioschi, 96% do varejo de moda ainda acontece nesse ambiente.

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