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O papel crucial do smartphone no processo de compra

O papel crucial do smartphone no processo de compra

O papel crucial do smartphone no processo de compra

Por Conrado Muller

Neste mês aconteceu o Fórum E-commerce Brasil, em São Paulo. Importantes discussões foram realizadas sobre a evolução dos meios digitais e as diferentes formas potencializar a jornada de compra do consumidor. De todas as plataformas, o foco foi naquela que cabe na palma da mão: o smartphone.

Segundo um estudo da Statista, o Brasil é um dos países onde se passa mais tempo no smartphone. Mais precisamente, o brasileiro gasta uma média de quatro horas e 48 minutos do seu dia de olho neles. Um dado que ganha ainda mais relevância considerando que, para boa parte dos brasileiros, a telinha já é a principal fonte de acesso à internet.

A pesquisa TIC Domicílios de 2017 apontou que 84% dos brasileiros da classe D acessam a internet somente por meio dos smartphones. Esse público já é consumidor de compras online e, em média, as classes D e E concluem mais compras do que as classes A e B nas plataformas de e-commerce.

No evento, a Magazine Luiza mostrou que entende esse fenômeno e está fazendo bom proveito dele. Por meio de uma estratégia focada nas tecnologias, a empresa foi de um varejo tradicional com uma área digital para uma plataforma 100% digital com pontos físicos.

Porém, essa transformação não foi de um dia para o outro. Foi um processo construído desde o entendimento da multicanalidade até a construção de uma plataforma digital completa. Com um canal de vendas pensado para smartphones, os consumidores fazem compras com poucos toques. Se preferirem, podem ainda retirar o produto nas lojas físicas, evitando os custos de frete.

Outro ponto importante no processo de conquista dos clientes por meios digitais é a Inteligência Artificial. Um bom exemplo é a implementação em bots digitais que interagem com os consumidores de forma similar à que um bom vendedor faria, gerando uma experiência de compra mais intuitiva, otimizada e agradável. A AI também já mostrou que é capaz de gerenciar o estoque, realizar previsões de demandas e fazer com que a jornada de compra se torne mais sofisticada do que o modelo atual.

Passando por desafios de logística, frete, tributos e tecnologia, os painéis do evento reforçaram a necessidade das empresas deixarem de pensar nos smartphones como um canal alternativo de compra e colocá-los no centro da estratégia. Como se viu em diferentes seções do Fórum de E-Commerce, já tem muita gente fazendo grandes apostas nas pequenas telas.

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