FENINJER+

IBGM participa do 2º Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas, em Cuiabá

IBGM participa do 2º Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas, em Cuiabá

IBGM participa do 2º Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas, em Cuiabá

Promotor da FENINJER teve voz no painel ‘Sustentabilidade na Mineração’ e abriu diálogo com membro da Comissão da Reforma Tributária

Painel ‘Sustentabilidade na Mineração’. Participação de Gilson Gamboim (Presidente da Cogavepe), Ecio Morais (diretor executivo do IBGM), Dr. Roberto Batista (Presidente do Instituto Somos do Minério), Pedro Eugênio (diretor da Fênix DTVM), e Giorgio de Tomi (chefe do Dept° Engenharia de Minas e de Petróleo da USP)

Com o objetivo de manter o diálogo e aprofundar as discussões com autoridades e entidades da cadeia produtiva, o IBGM, promotor da FENINJER, marcou presença no ‘2º Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas: Desenvolvimento e Sustentabilidade’, evento realizado em Cuiabá (MT), nos dias 22 e 23 de maio. O encontro promoveu um amplo debate sobre degradação ambiental, sem deixar de lado quem produz de forma sustentável. Ecio Morais, Diretor Executivo da entidade, participou do painel Sustentabilidade na Mineração com a palestra “A Cadeia de Valor da Indústria de Joias no Brasil”.

O executivo abordou em sua fala as possíveis soluções legais, tecnológicas e políticas para o controle efetivo da comercialização do ouro no Brasil, com destaque para o fim da presunção de “boa-fé”; a decisão da Receita Federal de exigir a Nota Fiscal Eletrônica das DTVMs que compram ouro de garimpeiros; e a resolução 129/2023 da Agência Nacional de Mineração (ANM), que passou a exigir o registro das transações e a indicação de operações suspeitas.

Entre todos os pontos levantados, a autorregulação nas operações das DTVMs é um dos mais urgentes a serem debatidos, já que hoje é uma exigência do setor joalheiro. Essa autorregulação deve manter-se subordinada a fins ou interesses públicos pré-determinados pelo Estado, ou seja, trata-se da adoção de regras privadas como forma de gerenciar riscos e evitar o descumprimento da legislação aplicável. “A regulamentação diz respeito a uma relação entre o setor privado e o público; é preciso dar transparência a origem desse metal. Nós, como ponta final desta cadeia, devemos essa satisfação ao consumidor. Isso nos levou a cobrar por mecanismos de controle da procedência”, defende Ecio, explicando que a questão tem que envolver a sociedade.

Hoje o setor passa por um momento onde os riscos humanitários, ambientais, operacionais e éticos demandam mudanças efetivas para trazer mais segurança e transparência à indústria de joias no Brasil. Algumas das medidas que devem ser adotadas são: marcação física e molecular do metal (tecnologia blockchain); auditoria externa periódica; respeito aos povos originários, combate ao trabalho infantil e garantias à segurança do trabalho; gestão sustentável do uso da água, rejeitos e recuperação das áreas garimpadas. Completam essas exigências a prevenção à lavagem de dinheiro e a instituição de um “Selo de Conformidade” para o ouro, proveniente das DTVMs.

Durante o encontro, Ecio Morais estabeleceu um importante diálogo com o Deputado Federal Fabio Garcia (União Brasil), que é membro da Comissão da Reforma Tributária. “Em conversa com o deputado Fabio, discorremos sobre os graves problemas enfrentados pelo setor joalheiro no âmbito do sistema tributário, particularmente com relação ao IPI, a tributação sobre o ouro e as diferentes alíquotas de ICMS. Ele se colocou à disposição para nos auxiliar na reforma tributária e abriu seu gabinete para uma futura agenda de trabalho”.

O 2º Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas ‘Desenvolvimento e Sustentabilidade’ foi realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e reuniu especialistas com atuação nacional e internacional. Além do tema de empreendimentos minerário, foram abordados outros como Estatuto do Pantanal, Insegurança Jurídica e Desenvolvimento Sustentável, os Desafios Ambientais dos Empreendimentos de Energia e a Transição Energética, Agricultura Familiar e Segurança Alimentar no Brasil, Agricultura Empresarial, Mercados de Carbono, entre outros.

Ecio Morais, diretor executivo do IBGM, apresenta a cadeia de valor da indústria brasileira de joias
Ecio Morais (IBGM), Humberto Guaran (CEO da Emunah Consultoria) e Fábio Garcia (Deputado Federal MT pelo União Brasil e membro da Comissão de Reforma Tributária).
Ecio Morais (IBGM), Dr. Roberto Cavalcanti (Somos do Minério) e Sergio Ricardo (Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso).
Sérgio Ricardo (Conselheiro do TCE MT), Gilson Gamboim (Presidente da Cogavepe), Édson Neves (NBS Solution), Dr. Roberto Cavalcanti (Presidente do Instituto Somos do Minério) e Ecio Morais (IBGM)
Compartilhar
plugins premium WordPress
Rolar para cima