Entenda as mudanças necessárias na gestão de pessoas para atrair e reter talentos
A pandemia trouxe diversos desafios para as empresas, mas um deles é o ‘calcanhar de Aquiles’: a gestão de pessoas. Isto porque, cada vez mais, os profissionais estão repensando o sentido do trabalho em suas vidas. E, com isso, práticas a favor da flexibilidade, do propósito e do desenvolvimento se tornaram estratégias obrigatórias de qualquer empresa. Especialistas apontam que já passou da hora do RH fazer uma pivotagem, deixando de lado normas ultrapassadas.
Em entrevista para a revista VocêRH, o CEO da Produtive, Rafael Souto deu como exemplo que “em muitas companhias, o indivíduo ainda precisa pedir autorização ao líder para se candidatar a uma vaga interna. Isso acaba com a livre movimentação e o protagonismo de carreira”.
Sabendo que remuneração e benefícios adequados já não são os únicos critérios de avaliação para atrair ou reter talentos, confira quatro práticas que podem ajudar a gerar conexão e melhorar o engajamento dos colaboradores da sua empresa.
1 – Analise a cultura
Você sabe responder, por exemplo, quais os principais motivos que levam seus funcionários a pedirem demissão? E quais são as motivações dos que permanecer? Analisar a cultura organizacional e entender o significado da empresa é essencial.
2 – Revise as políticas
Práticas como o gestor querer determinar o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) do liderado é mais do que ultrapassado. Onde fica o protagonismo de seu colaborador? Outro exemplo em desuso é a empresa que pede ao funcionário para se autoavaliar, mas, na prática, o líder desconsidera as observações do avaliado e chega a um veredito sozinho. É fundamental que o profissional seja ouvido e respeitado.
3 – Conscientize a liderança
Quem está no dia a dia com a equipe são os líderes, portanto, nenhuma boa prática fará sentido se eles não forem treinados. Ter uma gestão colaborativa e inclusiva é pra lá de essencial.
4 – Promova um ambiente feliz
Segundo a VocêRH, “70% dos profissionais afirmam não pensar em trocar de emprego porque estão em um ambiente com segurança psicológica; 69% porque conseguem equilibrar vida profissional e pessoal; 62% por terem uma carga gerenciável de trabalho; e, por fim, 58% por se sentirem valorizados pelo gestor”.