Descubra 8 estratégias para rentabilidade nos próximos dois anos: da preparação para a crise climática ao surgimento do “comércio subconsciente”
No início do mês, a WGSN, empresa britânica de pesquisas de tendência, divulgou o relatório ‘Previsão de Varejo 2025’, com algumas das principais estratégias para os varejistas aumentarem sua rentabilidade e eficiência de suas marcas.
Segundo o documento, no próximo ano, as empresas já terão atravessado o período de recuperação pós-pandemia. Desafios como inflação, disrupções na cadeia logística e mudanças significativas no comportamento do consumidor terão desacelerado, facilitando o crescimento das marcas. No entanto, apesar deste cenário promissor, os varejistas ainda terão muito trabalho pela frente.
Cada investimento e decisão de negócio deverá ser profundamente analisado em relação à validade dele a longo prazo. As ameaças aos postos de trabalho vão se intensificar por conta da automação, e devido à onipresença da tecnologia, será preciso implementar soluções de segurança otimizadas. Desafios macroeconômicos ainda se manterão, mas a confiança do consumidor retornará.
Haverá diversas oportunidades na criação de interações mais imersivas e preditivas, abrindo espaço para um conceito de hiperpersonalização baseado em inteligência artificial (IA). E com a crise climática e o aumento das temperaturas, a economia indoor vai se estabelecer, uma vez que o público priorizará shoppings e áreas de lazer climatizadas.
8 principais estratégias 2025-2026:
- Diferencie-se na era do permadesconto: minimize o impacto que a aplicação constante de descontos causa na imagem da sua marca, mas sem renunciar à rentabilidade.
- Use o conceito de ‘comércio subconsciente’ para se antecipar e atender a demanda: dados do consumidor e recursos de IA serão fundamentais para você entender, se antecipar e atender os novos hábitos do seu cliente.
- Invista no varejo de experiência: o público vai gastar cada vez mais em lazer e entretenimento, solidificando a importância de uma estratégia de negócio voltada à experiência.
- Prepare-se para o clima extremo: padrões climáticos voláteis vão dificultar a gestão das operações logísticas. Torne o seu modelo de negócio mais flexível e evite o ‘efeito chicote’.
- Seja mais duro no combate às fraudes: a pirataria e as fraudes estão em alta. Adote serviços que autentiquem o varejista e/ou o produto sem dificultar a jornada de compra.
- Humanize os serviços de IA: relações complementares entre pessoas e sistemas automatizados serão fundamentais, à medida que a IA se estabelece no varejo.
- Recontextualize a empatia: 2026 será um ano de polarização com as eleições para presidente do Brasil. Foque no altruísmo, já que o consumidor vai contar com os varejistas para fomentar um sentido de cidadania em meio a um cenário ideologicamente fragmentado.
- Redefina a descoberta de produtos por meio do comércio por imagem: explore as novas ferramentas de busca visual para surpreender e encantar o consumidor.