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Macrotendências para 2022 no mundo da moda

Macrotendências para 2022 no mundo da moda

Macrotendências para 2022 no mundo da moda

De olho nos anseios do consumidor, especialista lista temas que ajudarão nortear as estratégias das empresas no próximo ano

Por Erica Mendes

Foto: Dovulgação Kulfi Beauty

Na manhã de ontem, 07, o especialista em moda e tendências Jorge Grimberg divulgou 5 temas que, ao seu olhar, podem gerar oportunidades e fazer a diferença para as empresas no próximo ano. Segundo ele, todos os direcionamentos, identificados em parceria com a agência Spark off, são macrotendências que refletem os anseios dos consumidores. “Em busca de consolo e propósitos no rastro da pandemia, os consumidores vão investir fortemente em bem-estar e se deleitar com conexões com mais significado na vida real”, pontuou Grimberg.

1. Inclusão com intenção
O crescente apelo do consumidor por diversidade na beleza chegará ao ápice em 2022, incentivando marcas a desvendarem não apenas o que realmente significa ser inclusivo, mas também como melhor atender necessidades de diferentes grupos demográficos, incluindo culturas sub-representadas. No futuro, produtos devem ser criados por vozes diferentes para que soluções para grupos demográficos sejam atendidas. Aí vive a verdadeira diversidade.

A marca de maquiagem @ kulfi.beauty, dos Estados Unidos, celebra a beleza e a cultura do sul da Ásia, partindo do olhar de sua fundadora Priyanka Ganjoo, que sente falta de representação na beleza mainstream

2. Ponto de partido sustentável
Do rastreamento detalhado do carbono por linha de produto à estratégia de abastecimento de materiais 100% sustentáveis, o próximo ano será sobre fazer da sustentabilidade o ponto de partida em qualquer conversa de desenvolvimento de produto.

3. Regenerando a vida urbana
Depois que praticamente todos os aspectos do nosso trabalho e lazer foram forçados a permanecer totalmente digitais durante os bloqueios, mais consumidores agora desejam experiências totalmente analógicas e novas maneiras de (des)conectar-se. Desiludidos com as mídias sociais, as pessoas estão saboreando conexões privadas e não compartilháveis.

4. Novos horizontes da cura
Após os traumas coletivos da Covid-19, os consumidores estão se voltando para o bem-estar não tradicional para processar a dor e recalibrar o bem-estar emocional. Terapias mais profundas – de cerimônias de ayahuasca à terapia com cannabis e psicodélicos – ganham força, enquanto um movimento crescente de anti-autoajuda neutraliza a positividade tóxica.

5. A crise climática da moda
Um relatório recente da organização de defesa ambiental de São Francisco, Stand.earth, revelou que 47 das maiores empresas de moda do mundo obtiveram notas F (reprovação) no que diz respeito às emissões de carbono. Surpreendentemente, nenhuma empresa está a caminho de reduzir suas emissões pela metada até 2030 (a meta necessária para limitar o aquecimento global a 1,5° C). Essa estatística extremamente séria serve para enfaztizar a mudana urgente necessária para tirar a moda de sua própria crise climática em 2022.

Por fim, Jorge destacou como esse contexto é relevante na decisão de compra e qual deve ser o ‘ponta pé’ das empresas. “À medida que a demanda do consumidor por um estilo de vida sustentável e inclusivo se tornar cada vez mais essencial e fundamental na decisão de compra, inovações em produtos, serviços e ações de marketing nos levam a uma nova era de consumo consciente, com uma revolução responsável que significa uma nova oportunidade em que empresas de todos os setores podem optar, primeiramente, em facilitar com que suas comunidades de clientes retomem a alegria de viver com um renovado sendo de altruísmo”, finalizou o especialista.

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